Jair Bolsonaro vem perdendo o apoio dos evangélicos, conforme revelou o PoderData. Em pesquisa publicada nesta quinta (14), 37% das pessoas que fazem parte deste grupo religioso acham o governo atual ruim ou péssimo. Em agosto, esse número de 34%. De janeiro a setembro, o apoio dos evangélicos ao presidente caiu de 40% para 29%.
Conforme já revelou o DCM, um dos motivos para isso é a questão econômica. Inclusive, líderes evangélicos aconselharam o governante a segurar os preços na “canetada”. Segundo um grupo de pastores e bispos, “os fiéis estão passando por dificuldades” e “não estão conseguindo contribuir com o dízimo”.
“Muitos irmãos estão desempregados e alguns não sabem nem o que vão comer no dia seguinte”, relatou um bispo na época. “A igreja sempre tenta ajuda, mas vem ficando cada vez mais difícil”, desabafou outro pastor.
Essa dificuldade tem feito muitos evangélicos abandonarem o barco. “A fé até move montanhas, mas ainda não paga boletos. E nem coloca comida na mesa”, disse um líder religioso para o presidente recentemente. E boa parte já entendeu que Bolsonaro apenas terceiriza culpas. Ou seja, não apresenta um plano para solucionar o problema.
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Bolsonaro e aliados tentam emplacar polêmicas de “costumes”
Recentemente, bolsonaristas voltaram a apostar nas pautas de “costumes”. Eduardo, por exemplo, tentou criar polêmica em torno do Super Homem bissexual. Passou longe da repercussão do kit gay.
Também surgiu a polêmica dos professores serem “comunistas” nas salas de aula. Outro assunto que não chegou nem perto de entrar nas rodas de conversas como ocorreu com o “Escola sem partido”.
Com o combustível e o gás de cozinha nas alturas, além da inflação disparando mês a mês, o brasileiro quer saber apenas de sobreviver. E os evangélicos perceberam que o atual governo não faz o menor esforço para mudar essa realidade. Sendo assim, o apoio vai caindo a cada pesquisa.
Diário do Centro do Mundo