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Paraná Business Experience reúne empresários do agronegócio e do setor florestal

Por Da Redação

11/10/2021 às 16:53:29 - Atualizado há

Começou nesta segunda-feira (11), em Dubai, a primeira edição do Paraná Business Experience 2021, um evento inédito realizado para conectar empresas paranaenses de diversos segmentos com investidores e compradores estrangeiros dos Emirados Árabes Unidos e de outros países.

O evento acontece paralelamente à Expo Dubai 2020, a maior exposição internacional do mundo e que este ano conta com a participação de 191 países, entre eles o Brasil, que até o próximo dia 17 homenageia o estado do Paraná no pavilhão dedicado ao País. 

O primeiro dia começou com uma série de palestras sobre como fazer negócios com os Emirados Árabes Unidos, voltado aos empresários paranaenses, e painéis com empresas e autoridades do Estado, direcionados aos investidores estrangeiros.

O primeiro a falar foi o embaixador do Brasil nos EAU, Fernando Igreja. Ele explicou o processo que transformou os sete principados da região, há 50 anos, ainda sob domínio britânico, na grande potência econômica da região do Mar Arábico.

“Os Emirados Árabes souberam transformar a sua riqueza natural, o petróleo, em oportunidade. Mas o objetivo do país não é depender desta riqueza, por isso, investem tanto em inovação, principalmente na área de energia eólica e solar, diversificando a sua economia”, contou. “Todos os nossos setores produtivos podem se beneficiar desta parceria. E o Paraná tem excelentes oportunidades para ampliar os seus negócios aqui”. 

Naji Hatem e Glauber Adão Jaskievicz, da Rockland Group falaram sobre como abrir um negócio na região e como funcionam as Zonas Francas (também conhecidas como Free Zones) nos EAU. A programação voltada para empresas paranaenses contou ainda com a participação dos advogados Hani Naja e Rony Eid, do escritório Baker & McKenzie, sobre jurisdições locais; e com a apresentação da Chefe de Operações do Escritório da Apex-Brasil em Dubai, Karen Jones.

O governador Carlos Massa Ratinho Junior descreveu, a partir de cada município-polo do Estado, a potência produtiva e econômica do Paraná. Também lembrou do objetivo de tornar a região um hub logístico da América do Sul, ou “a ponte entre as regiões Sul e Sudeste, e entre os Oceanos Pacífico e Atlântico”.

O presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin, disse que atualmente o comércio entre o Paraná e os EAU gira em torno de US$ 359 milhões/ano. “Nosso objetivo é dobrar esse número. Eles têm o dinheiro para investir e nós temos os produtos que eles precisam”, afirmou. Logo em seguida, a comitiva do governo paranaense participou de uma série de encontros com empresários e investidores locais.  

PRIMEIRO DIA

Esse primeiro dia da rodada de negócios foi dedicado ao mercado de madeira, papel e celulose, agronegócio e a indústria de alimentos e bebidas. Na terça-feira será a vez das áreas de wellness, tecnologia, infraestrutura e indústria automotiva.

O desenvolvimento sustentável foi destaque do painel sobre o segmento de madeira, papel e celulose, que contou com a participação do dono da Repinho Reflorestadora, Odacir Antonelli, com diretores da Klabin, Francisco César Razzolini e Flávio Deganutti. As duas empresas mostraram como é possível crescer e se tornar referência no mercado mundial, priorizando a proteção ambiental e as práticas sustentáveis. 

A Klabin, instalada no Paraná desde 1934, tem como foco produtos florestais renováveis, recicláveis e biodegradáveis. De acordo com Razzolini, toda a gestão da empresa está orientada para o desenvolvimento sustentável. “Possuímos a maior reserva privada de Mata Atlântica do Brasil, com 250 mil hectares. Além disso, 43% das nossas áreas florestais são preservadas e realizamos o manejo florestal em mosaico, intermediando florestas plantadas com florestas nativas, formando corredores ecológicos que preservam nascentes e protegem 822 espécies de fauna e 1,9 mil espécies de flora”, explicou. 

A empresa tem uma capacidade de produção anual de 2,1 milhões de toneladas papel e 1,6 milhão de toneladas de celulose de mercado. Grande parte dessa produção vai para a fabricação de embalagens para alimentos, como frutas, verduras, proteína animal e líquidos. 

A Repinho Reflorestadora, terceira maior empresa de compensados do País, é economicamente autossuficiente em matéria-prima e as suas reservas florestais são preservadas. “Mantemos árvores de até 60 anos de idade e incentivamos o plantio para preservar a mata nativa e as nascentes. O reflorestamento para a Repinho é ouro verde”, explicou Antonelli.

Fonte: DCMais
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