A Polícia Civil identificou e tomou o depoimento de um dos motoristas envolvidos no racha de sexta-feira (8), no bairro Capão Raso, em Curitiba, que deixou três pessoas gravemente feridas.
Um inquérito foi aberto para apurar crimes de racha e lesão corporal. Também são avaliadas qualificadoras que podem aumentar a punição, como omissão de socorro e afastar-se do local do acidente.
O motorista identificado e interrogado dirigia um veículo Fiat Bravo. “Durante o interrogatório, o investigado afirmou que conhecia os ocupantes do veículo Jetta, inclusive disse que era amigo bem próximo de um deles e que estava despedida de solteiro momentos antes do acidente”, afirmou o delegado Edgar Dias Santana, da Dedetran (Delegacia de Delitos de Trânsito)
“Declarou ainda que não consumiu bebida alcoólica mas os ocupantes do Jetta estariam alcoolizados e o instigavam a praticar o crime de raça. No entanto, ele não teria participado”, completou.
Quem passava pela região no momento do acidente ficou impressionado com a cena, já que a batida foi de extrema violência.
“Pelo impacto a gente pode sim constatar que o veículo poderia estar em alta velocidade na via. Muitos amigos da vítima se aproximaram do local do acidente, todos em situação de embriaguez foi relatado pela namorada do condutor que ele estaria em uma festa”, disse a tenente Morgana do BPTran (Batalhão de Polícia de Trânsito).
Moradores da região afirmaram que o radar principal, que ficava na esquina onde o acidente gravíssimo ocorreu no Capão Raso, foi retirado há algumas semanas e que isso aumentou o número de rachas na região.
“Eu só peço para as autoridades que tiraram o radar que ficava na curva, que era o principal, coloque novamente. Porque agora facilitou para esses rapazes que são jovens e inconsequentes. Abriu uma brecha enorme para eles fazerem racha aqui. E desde que eles tiraram, é o primeiro acidente gravíssimo que eu estou vendo aqui”, afirmou uma moradora.
A PCPR (Polícia Civil do Paraná) segue investigando o caso.