Saúde Vacinação contra o Coronavírus

Saúde: Almirante Tamandaré teve perda de 441 doses de vacina

As doses teriam vindo a menos nos frascos encaminhados para a cidade

Por Luciana Pombo

27/05/2021 às 10:50:53 - Atualizado há
Divulgação

Vários municípios do Paraná identificaram frascos de vacina com quantidade menor de doses do que era prevista. Em Curitiba, alteração na quantidade fez com que parte das vacinas reservadas para segunda dose precisassem ser utilizadas para primeira aplicação. Mas foi em Almirante Tamandaré onde ocorreram perdas significativas: 441 doses de vacina teriam sido perdidas por quantidade menor de doses. Todas as perdas teriam sido notificadas imediatamente para a ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

A informação foi repassada pela própria Secretaria de Saúde de Almirante Tamandaré em audiência pública na Câmara dos Vereadores. Não ficou explicitado se eram apenas doses de um determinado laboratório – como ocorreu em outras cidades brasileiras. Vereadores levantaram a hipótese de se tratar de esquema de fura fila – que apesar de ter sido investigado internamente e pela Polícia Civil, não foi constatado.

Outros casos - Pelo menos sete municípios do Paraná também identificaram frascos de vacina com quantidades menores de imunizante que as descritas na embalagem. Segundo as prefeituras, os frascos com problema tiveram rendimento menor de aplicação, sendo suficientes para apenas nove doses, enquanto o previsto na embalagem eram dez. Além da capital, o registro de frascos com menor rendimento aconteceu também em Londrina, Cianorte, Umuarama, Ponta Grossa, Cascavel e Foz do Iguaçu.

Outro lado - Procurado, o Instituto Butantan afirmou que os frascos da CoronaVac (onde os problemas foram relatados inicialmente) são envasados com 5,7 mL e que o problema "não se trata de falha nos processos de produção ou liberação dos lotes pelo Butantan". O instituto diz que todos os casos analisados foi por prática incorreta na extração das doses nos serviços de vacinação. O Ministério da Saúde disse que a orientação da pasta é que estados e municípios registrem no formulário técnico quando não for possível aspirar o total de doses declaradas nos rótulos das vacinas.

Por meio de nota, a Anvisa afirmou que "observou um aumento de queixas técnicas relacionadas à redução de volume nas ampolas da vacina" e que os relatos estão sendo investigados como prioridade pela área de fiscalização da agência. Disse, ainda, que avalia todas as hipóteses "para que se verifique a origem do problema e não haja prejuízos à vacinação em curso no País".


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