A Câmara Municipal de Curitiba (CMC) estuda adotar em definitivo o trabalho remoto para atividades que não necessitem presença física. O modelo híbrido é uma tendência adotadas por grandes empresas e também pelo governo do Paraná durante este período de pandemia da covid-19.
"O trabalho remoto durante a pandemia nos trouxe bons resultados, tanto na economia de recursos, como na produtividade do serviço. Nenhuma área teve prejuízo de produtividade. Pelo contrário, ela sempre foi mantida e em algumas áreas até aumentou", afirmou o presidente da Câmara, Tico Kuzma, durante reunião virtual do Colégio de Líderes do Legislativo.
Os critérios para adoção permanente do modelo híbrido na CMC seriam definidos em lei.
A diretora-geral da CMC, Jussana Marques, apresentou uma minuta da proposta que contempla o trabalho tanto presencial como híbrido. Segundo o texto, a jornada de trabalho do servidor do Legislativo poderia ser cumprida remotamente, de forma facultativa, considerando atividades que não exijam a presença permanente no local. Os servidores ficariam sob supervisão da chefia imediata, com frequência controlada e desempenho avaliado, e seriam obrigados a utilizar diariamente as ferramentas e equipamentos disponibilizados pela instituição para desempenho de suas atribuições.
Ela lembrou que o processo eletrônico deu agilidade ao trabalho e melhorou os fluxos internos, proporcionando assim a possibilidade para que os servidores possam continuar trabalhando normalmente.
"Temos um bordão aqui: "a Câmara não parou. E não vai parar". Isso porque tudo continua funcionando normalmente, com o empenho de todos os servidores", destacou. O texto ainda deve ser protocolado e vai tramitar pelas comissões, sem prazo para votação em plenário.