Novos programas para os estudantes começaram na Secretaria Estadual da Educação e do Esporte (Seed). São aulas de Educação Financeira, que entrou no currĂculo do Ensino Médio com uma aula semanal para quase 400 mil alunos. O objetivo é para ajudar os jovens a organizarem as finanças e contribuir com o planejamento do orçamento familiar. Outra novidade é o programa Edutech para 65 mil alunos.
Os cursos gratuitos de programação, games e animação são ofertados para os estudantes do Ensino Fundamental e do Ensino Médio. Para o secretĂĄrio estadual da educação, Renato Feder, uma das grandes mudanças que melhorou o ensino dos alunos foram as aulas ao vivo.
O ensino remoto seguiu como principal forma de ensino até o dia 10 de maio, quando os primeiros 200 dos mais de 2.100 colégios da rede estadual abriram as portas para receber os estudantes, medida possĂvel graças ao inĂcio da vacinação dos profissionais da Educação. Aos poucos, o nĂșmero de escolas abertas foi aumentando, encerrando o 1Âș semestre, no inĂcio de julho, com cerca de 55% das unidades abertas. Com o inĂcio do 2Âș semestre, mais de 90% das escolas abriram, ajudando a reduzir em mais da metade o nĂșmero de alunos que não estavam assistindo às aulas e realizando as atividades.
Feder explica que apesar de contribuir muito com a educação, o ensino remoto não substitui por completo as atividades que podem ser realizadas no ensino presencial.
Em julho, depois de muitos meses de diĂĄlogo, foi firmada uma nova parceria com as instituições que mantĂȘm as Escolas de Educação BĂĄsica na modalidade de educação especial, de Centros de Atendimento Educacional Especializados e de Escolas para Surdos ou Cegos.
Ao todo, até o fim de janeiro de 2023, vão ser mais de R$ 432 milhões investidos nessa ĂĄrea, 10% a mais que no Ășltimo convĂȘnio.