Em parceria com o Judiciário, campanha "Não se Cale" destaca o combate à violência contra mulher

Na manhã de segunda-feira (10), uma ação conjunta reuniu forças de segurança e instituições de justiça em Campina Grande do Sul para conscientizar a população sobre a prevenção da violência contra a mulher. A blitz educativa, realizada em parceria com o Judiciário, contou com a presença da Guarda Municipal, da Polícia Militar, da Patrulha Maria da Penha e da Ação Social do município, destacando a importância da campanha “Não se Cale”, realizada ao longo do mês de março.

A ação aconteceu em um ponto estratégico do Jardim Paulista, com abordagens a motoristas e pedestres. Durante a blitz, as equipes de segurança e assistência social distribuíram panfletos informativos e orientaram a população sobre como identificar os sinais da violência doméstica e quais medidas podem ser tomadas para proteger as vítimas. Além disso, foram expostas estatísticas alarmantes sobre a violência contra a mulher no Brasil, mostrando a urgência de um combate efetivo a esse problema social.

A iniciativa teve como objetivo principal esclarecer que a violência contra a mulher não se restringe apenas às agressões físicas, mas pode se manifestar de diversas formas:

• Violência Física: Qualquer ato que cause dor, sofrimento ou lesão à mulher, incluindo empurrões, tapas, chutes e agressões com objetos.
• Violência Psicológica: Ameaças, chantagens emocionais, humilhações, insultos e o isolamento da mulher de amigos e familiares.
• Violência Sexual: Estupro, coerção para relações sexuais contra a vontade da vítima e qualquer outro ato que viole sua autonomia sobre o próprio corpo.
• Violência Patrimonial: Apropriação indébita, destruição ou retenção de bens, documentos pessoais, dinheiro e outros recursos financeiros da mulher.
• Violência Moral: Acusações infundadas, difamação, exposição pública vexatória e qualquer outra conduta que prejudique a reputação da vítima.

A campanha “Não se Cale” busca não apenas encorajar as mulheres vítimas de violência a denunciarem, mas também sensibilizar toda a sociedade sobre a importância da solidariedade e da responsabilidade coletiva no combate a esse problema. Familiares, amigos, vizinhos e colegas de trabalho têm um papel essencial na proteção das vítimas, pois muitas vezes a denúncia parte de terceiros que percebem sinais de abuso.

As autoridades alertam que qualquer pessoa pode e deve denunciar casos de violência, mesmo que não seja a vítima direta. As denúncias podem ser feitas anonimamente pelos canais de atendimento especializados:

Central de Atendimento à Mulher – Disque 180

Polícia Militar – Disque 190

Guarda Municipal – (41) 3162-7250 /  Disque 153

Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) – (41) 99151-2574 / (41) 3162-7224 

Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) – (41) 3162-7220