Polícia

Polícia Científica inicia coleta de DNA de familiares de pessoas desaparecidas no Paraná

Por Banda B

14/06/2021 às 13:36:23 - Atualizado há
Banda B

A filha de Cleocir de Fátima da Fontoura, Liliana, desapareceu dia 15 de julho de 2020 e uma semana depois localizaram o carro dela queimado perto da cidade de Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba. Desde então, a mãe vive com o sofrimento de não ter o paradeiro da filha,. Procurando uma resposta, Cleocir fez o exame de DNA, motivada pela campanha.

"É uma esperança que podemos ter de encontrar um ente querido. Temos que dar chances para todas as hipóteses e eu espero que a minha possa estar viva, por isso fiz este exame de DNA. Aconselho as pessoas que estão com este tipo de problema para fazer o mesmo. É um exame bem prático", disse.

Segundo a perita do Laboratórios de Genético Forenses da Polícia Científica do Paraná, Marianna Maia Taulois do Rosário, a coleta de amostras é bem rápida e as pessoas podem fazer sem medo. "O procedimento é indolor, pois apenas colocamos uma esponja no interior da bochecha para que esse material receba a mucosa oral. Depois ele é transferido para o cartão e encaminhando para o laboratório para fazer a extração do DNA", afirma.

SERVIÇO – Para a coleta é necessário fazer um agendamento em qualquer sede do Instituto Médico Legal do Paraná (telefone e endereço das sedes do IML no LINK).

No entanto, para o agendamento é preciso ter um Boletim de Ocorrência Unificado (BOU) aberto sobre o desaparecimento da pessoa procurada. Além disso, o registro deve ter um período mínimo da ausência do familiar (cerca de 30 dias – podendo variar conforme a circunstância do fato) com o objetivo de garantir que tenha uma investigação policial.

Durante as coletas serão tomadas todas as medidas de biossegurança tanto para os profissionais quanto para as pessoas que irão até as sedes para a coleta.

BANCO DE PERFIL GENÉTICO – A Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG) foi criada com o objetivo de manter, compartilhar e comparar perfis genéticos para ajudar na apuração criminal e no processo de investigação, inclusive de pessoas desaparecidas.

Até a divulgação do último relatório, em novembro de 2020, o Banco Nacional de Perfis Genéticos contava com mais de 91 mil perfis cadastrados, sendo mais de 5,5 mil mapeados pela Polícia Científica do Paraná. O dado coloca o Estado na sexta colocação com a maior contribuição absoluta de perfis genéticos no Banco Nacional.

Fonte: Banda B
Comunicar erro

Comentários Comunicar erro

Jornalista Luciana Pombo

© 2024 Blog da Luciana Pombo é do Grupo Ventura Comunicação & Marketing Digital
Ajude financeiramente a mantermos nosso Portal independente. Doe qualquer quantia por PIX: 42.872.330/0001-17

•   Política de Cookies •   Política de Privacidade    •   Contato   •

Jornalista Luciana Pombo
Acompanhantes GoianiaDeusas Do Luxo