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Rio de Janeiro

Médica espancada e roubada por namorado no Rio: "Achei que ia morrer"

Uma médica e perita de 54 anos, roubada e agredida brutalmente pelo namorado dentro do próprio apartamento, em Copacabana, no Rio de Janeiro, tinha medidas protetivas contra o companheiro, mas aceitou reatar a relação por achar que ele não a atacaria novamente.


Uma médica e perita de 54 anos, roubada e agredida brutalmente pelo namorado dentro do próprio apartamento, em Copacabana, no Rio de Janeiro, tinha medidas protetivas contra o companheiro, mas aceitou reatar a relação por achar que ele não a atacaria novamente.

O namorado, identificado como João Phelippe de Souza Melo, de 40, foi preso nessa terça-feira (30/7), em Campo Grande, Zona Oeste do Rio. As agressões ocorreram no último dia 13 de julho, após uma briga.

João Phelippe teria agredido a mulher com socos, chutes e puxões de cabelo até ela desmaiar. Em seguida, ele a trancou em um dos banheiros da residência.

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Segundo a médica, ela usou uma tampa de caneta para destrancar a porta do banheiro onde foi presa pelo companheiro.

“Achei que ia morrer, não sei como escapei com aquela tampinha. Toda vez que a gente brigava, ele pedia perdão, chorava. A gente age com o coração, não com a razão. Não acreditava que ele ia fazer isso”, desabafou ela, em entrevista a TV Globo.

Após as agressões, a vítima ficou desacordada e foi socorrida por um dos porteiros do prédio, que só conseguiu acessar o apartamento depois que acionou um chaveiro.

Lesões

As agressões fizeram com que a mulher sofresse uma fratura na mandíbula. Ela passou por uma correção na região e, atualmente, está internada no pós-operatório.

Além da fratura na mandíbula, a médica lesionou a coluna, costelas e teve traumatismo craniano.

Ela passou por cirurgia e precisou ficar 11 dias no Centro de Tratamento Intensivo do Hospital Copa D’or.

O estado dela é estável mas ainda não há previsão de alta hospitalar.

Roubo

Além das agressões, João Phelippe roubou joias e R$ 40 mil da vítima. Em seguida, ele fugiu.

Imagens de câmeras de segurança do elevador do prédio onde a médica mora mostra o momento em que João Phelippe deixa o apartamento.

Veja:

No vídeo, ele aparece segurando uma mochila e com a mão aparentemente machucada. Depois, mexe no cabelo e limpa a mão ensanguentada.

Prisão

Segundo os agentes da 13ª DP (Ipanema), responsáveis pela prisão de João Phelippe de Souza Melo, ele vai responder por roubo, sequestro e cárcere privado, lesão corporal gravíssima e violência doméstica contra mulher.

Somadas, as penas podem chegar a 25 anos de prisão.

Metrópoles

Brasil Rio De Janeiro Violência Contra A Mulher Médica

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