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Quem é Anna Saicali, ex-diretora da Americanas investigada por fraude

A ex-diretora da Americanas Anna Christina Ramos Saicali, que vai se entregar à Polícia Federal (PF) neste domingo (30/6), trabalhou de 1997 a 2023 na varejista, onde foi responsável pelas áreas de gente e de tecnologia, segundo informações do perfil profissional dela na rede social LinkedIn.

Por Da Redação

29/06/2024 às 14:47:37 - Atualizado há

A ex-diretora da Americanas Anna Christina Ramos Saicali, que vai se entregar à Polícia Federal (PF) neste domingo (30/6), trabalhou de 1997 a 2023 na varejista, onde foi responsável pelas áreas de gente e de tecnologia, segundo informações do perfil profissional dela na rede social LinkedIn.

"Entrei na Americanas para fazer o desenvolvimento de pessoas e me tornei uma profissional dedicada à inovação. Nesta trajetória que se encerrou, participei de 29 aquisições, sendo 10 entre 2019 e 2021", diz ela, em texto de apresentação na rede profissional.

Ela foi cofundadora da B2W (fusão da Americanas com Shoptime e Submarino) e, mais recentemente, da AME Digital, a plataforma fintech da Americanas. Ela seguiu como diretora-presidente da AME entre 2018 e 2023, acumulando o cargo de CEO de Inovação da Americanas ente 2012 e 2023. Ela está afastada de suas funções executivas desde 3 de fevereiro do ano passado.

Além de empreendedora nas áreas de recursos humanos e tecnologia, ela se define como educadora e artista plástica.

Sua formação acadêmica inclui licenciatura em Artes Plásticas e Educação, na Universidade Presbiteriana Mackenzie, estudo de Finanças Corporativas, na New York University, e curso na Business School, em Harvard.

5 imagensEx-diretora da Americanas Anna Christina Ramos Saicali em depoimento à CPI da AmericanasExecutivos Miguel Gutierrez e Anna Christina RamosPolícia Federal (PF) investiga eventual participação de ex-executivos da empresa na fraude de R$ 25,2 bilhões da Americanas1 de 5

Anna Christina Saicali

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Ex-diretora da Americanas Anna Christina Ramos Saicali em depoimento à CPI da Americanas

Vinicius Loures / Câmara dos Deputados3 de 5

Executivos Miguel Gutierrez e Anna Christina Ramos

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Montagem sobre fotos de Vinicius Loures / Câmara dos Deputados e Reprodução 5 de 5

Polícia Federal (PF) investiga eventual participação de ex-executivos da empresa na fraude de R$ 25,2 bilhões da Americanas

Matheus Veloso/Metrópoles

Foragida e na lista da Interpol

A ex-diretora foi um dos alvos da Operação Disclosure, deflagrada na última quinta-feira (27/6), que investiga fraudes de executivos da Americanas. A Justiça expediu mandado de prisão contra ela. Porém, Anna Christina estava fora do país, em Portugal, e, por isso, passou a ser considerada foragida.

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Há duas semanas, mais exatamente no dia 15 de junho, a executiva viajou para Portugal e, dias depois, foi incluída na lista de foragidos internacionais da Interpol.

A defesa da executiva pediu à Justiça Federal a reconsideração da prisão preventiva nessa sexta-feira (28/6), afirmando que ela se compromete a retornar ao país e já tem passagens emitidas.

O juiz Marcio Muniz da Silva Carvalho, da 10ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, determinou então que a ex-diretora deverá se apresentar às autoridades portuguesas no aeroporto de Lisboa na noite deste sábado (29/6) e entregar o passaporte à PF assim que chegar ao Brasil, no domingo (30/6).

Ela não ficará presa nem passará por audiência de custódia, mas, segundo a Justiça, não poderá deixar o país enquanto as investigações sobre as fraudes bilionárias no balanço da varejista estiverem em curso. A informação foi revelada pela colunista Malu Gaspar, de O Globo, e confirmada pelo Metrópoles.

Miguel Gutierrez, ex-CEO da varejista, também alvo da operação da PF, foi preso em Madri na sexta-feira (28/6), mas liberado após a audiência de custódia.

Fraude na Americanas

O pedido de prisão dos dois executivos foi feito pela PF como parte das investigações sobre a eventual participação de ex-executivos da empresa na fraude de R$ 25,2 bilhões da Americanas.

De acordo com a PF, a cúpula da empresa não "media esforços para enganar o mercado financeiro" por meio de fraudes contábeis que escondiam os resultados negativos da varejista e garantiam lucros aos seus diretores.

Fonte: Metrópoles
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