Economia Verde do Paraná alcança R$ 140 bilhões e já representa 32,9% do PIB

O Governo do Paraná, através do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), divulgou nesta quarta-feira (24) dois estudos fundamentais que visam ampliar a compreensão sobre a economia do estado e seu impacto ambiental. Os relatórios, “PIB da Economia Verde Paranaense” e a “Matriz Insumo-Produto do Paraná (MIP)”, trazem dados essenciais para direcionar políticas públicas e investimentos em sustentabilidade.

O estudo sobre o PIB da Economia Verde revela que cerca de um terço do PIB do Paraná (32,9%), equivalente a R$ 140,1 bilhões em 2020, está vinculado à economia verde, destacando-se principalmente nos setores de Agropecuária, Serviços e Indústria. Esta parte da economia não envolve atividades prejudiciais ao meio ambiente, como extração de madeira em florestas nativas ou caça, e inclui subatividades de transporte e administração pública alinhadas aos princípios de sustentabilidade.

Por outro lado, a Matriz Insumo-Produto, atualizada para o ano base de 2018, oferece uma ferramenta detalhada para analisar o impacto das atividades econômicas na região. Ela permite avaliar como intervenções tanto públicas quanto privadas afetam a economia local, medindo efeitos em produção, emprego e renda, e fornecendo dados para o desenho de políticas de desenvolvimento mais eficazes.

“Esses documentos são essenciais para fundamentar políticas públicas e iniciativas de setores produtivos, permitindo um diagnóstico preciso do impacto social, econômico e ambiental das atividades no Paraná”, afirmou Jorge Callado, diretor-presidente do Ipardes.

Guto Silva, secretário de Planejamento, enfatizou a importância desses estudos para o futuro econômico do estado. “Com o PIB da Economia Verde, podemos alavancar novos negócios e incentivar a participação das empresas em práticas sustentáveis, crucial para um desenvolvimento que respeite o ambiente e a sociedade”, disse Silva.

Estes estudos sublinham o compromisso do Paraná com a sustentabilidade, destacando o estado como líder em práticas ambientais no Brasil e proporcionando uma base sólida para políticas que buscam equilibrar crescimento econômico com a conservação ambiental.