A rede pública de saúde de Curitiba enfrenta alta demanda de pacientes.
A rede pública de saúde de Curitiba enfrenta alta demanda de pacientes. Neste início de semana, os hospitais com atendimento pelo SUS (Sistema Único de Saúde) operam no limite da capacidade.
O cenário é ocasionado pelas doenças respiratórias e casos de trauma. Na semana passada, o boletim 'InfoGripe' da FioCruz, chamou atenção para o aumento de casos de influenza e de VSR – vírus responsável pela infecção do trato respiratório.
Veja mais:
O Hospital do Trabalhador, por exemplo, está com todos os leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) ocupados. No Hospital Cajuru, o pronto-socorro e os leitos de UTI operam acima da capacidade. Sem previsão de normalização, a unidade informou que há períodos de restrição dos encaminhamentos devido à alta demanda de emergência, tanto de casos clínicos quanto de casos de traumas.
Já no Hospital Evangélico Mackenzi o atendimento está restrito a urgência e emergência. O centro médico registrou alta nos casos clínicos, respiratórios e de trauma.
Já o Hospital Pequeno Príncipe, que atende crianças e adolescentes de até 18 anos, informou que a procura no pronto-atendimento está alta e que os casos são relacionados a doenças respiratórias.
Por meio de nota, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) disse que "todos os pacientes estão sendo atendidos, sem que haja qualquer tipo de desassistência". A reportagem procurou a Prefeitura de Curitiba sobre a ocupação das Unidades de Pronto Atendimento (UPA), mas até o momento não teve retorno.
Informação: Mirian Villa