No mês que completa 60 anos do golpe a Rádio MEC preparou o especial "Resistência da Cultura na Ditadura", que vai contar como a Música Popular Brasileira, o Samba, o Soul, o cinema e o teatro resistiram a censura e as perseguições.
No mês que completa 60 anos do golpe a Rádio MEC preparou o especial "Resistência da Cultura na Ditadura", que vai contar como a Música Popular Brasileira, o Samba, o Soul, o cinema e o teatro resistiram a censura e as perseguições. Nesta primeira reportagem o tema é a ousadia dos artistas da MPB.
A resistência estava nas ondas do rádio e nos festivais da canção!
"Eu digo sim...
Eu digo não ao não....
E eu digo é proibido proibir"
Esse refrão contagiante em plena ditadura fez de Caetano Veloso um dos músicos mais vigiados pelo regime. A ele se juntariam outras figuras de igual talento, como Gilberto Gil, Chico Buarque, Geraldo Vandré, Milton Nascimento, Rita Lee e Raul Seixas. Todos eles tiveram problemas com
Professor da Escola de Comunicação da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Leonardo De Marchi discorda de uma visão que atribui à repressão do regime ditatorial a pujança da música brasileira no período.
E o professor do Departamento de Estudos Culturais e Mídia da UFF - Universidade Federal Fluminense e do Programa de Pós Graduação em Comunicação da instituição, Felipe Trotta afirma que não é à toa que todos os governos autoritários impedem a circulação de certas músicas.
O também professor do Departamento de Estudos Culturais e Mídia da UFF, Marildo Nercolini observa que o cerco do regime foi se fechando contra os artistas mais a partir de 1968.
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* O especial conta com a colaboração de Beatriz Arcoverde, da Radioagência Nacional.
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