A economia deve crescer ainda mais neste ano, de acordo com o Banco Central.
A previsão está acima da indicada pelo mercado financeiro no Boletim Focus, que é de 1,85%. E se aproximou do que espera o Ministério da Fazenda: crescimento acima de 2%.
O professor de Economia da UNB, José Luiz Oreiro, destaca o crescimento de empregos no setor de serviços, com mais de 200 mil vagas em fevereiro."O setor de serviços tá com um crescimento muito robusto e acima do esperado. Então, é esse desempenho do setor de serviços, que responde a mais de 60% do PIB, que tá levando a esse ajuste pra cima na expectativa de crescimento pro ano de 2024", avalia.
Mas o relatório faz um alerta sobre a inflação. Há uma chance de 19% da inflação superar a tolerância da meta deste ano. A meta é de 3%, com o teto em 4,5%.
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, defendeu a entidade das críticas feitas pelo ministro do Trabalho, Luiz Marinho, sobre o controle da inflação. Campos Neto lembrou que a meta da inflação foi definida pelo governo.
"A gente entende todo tipo de crítica, estamos abertos ao debate, mas eu acho que existe uma avaliação, tanto local, quanto internacional, de que o trabalho do Banco Central foi bem feito no sentido de promover uma convergência da inflação, com um custo baixo pra sociedade", aponta.
O Relatório de Inflação também prevê uma recuperação do mercado de crédito neste ano, com aumento nas liberações de empréstimos e a queda dos juros e da inadimplência.
* Matéria atualizada para acréscimo de entrevistas e informações
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