Filho de Gal diz ter sido coagido e que temia por segurança quando morava com Wilma

Filho da cantora Gal Costa, Gabriel Costa entrou com pedido na Justiça de São Paulo para que um documento assinado por ele Filho da cantora Gal Costa, Gabriel Costa entrou com pedido na Justiça de São Paulo para que um documento assinado por ele no qual dizia que Wilma Petrillo, viúva da cantora, vivia com Gal como se fossem casadas seja considerado nulo. O documento dizia que Wilma Petrillo, viúva da cantora, vivia com Gal como se fossem casadas.

No documento, Gabriel afirma, ainda, que considerava Wilma Petrillo como mãe. Essa declaração foi levada em conta para o reconhecimento, pela Justiça, da união estável entre Gal e Wilma, o que a colocou como herdeira da cantora.

Segundo Gabriel, no entanto, o documento foi escrito e assinado sob coação. O filho de Gal afirmou que temia por sua segurança física e psicológica por, à época, morar na mesma casa que Wilma.

Gabriel diz que "submetido por Wilma a ingerir medicamentos de receita controlada, tendo ingressado em estado de tamanho abalo psicológico que teve sua capacidade cognitiva severamente reduzida". A informação é do G1.

Segundo o filho de Gal Costa, Wilma alegava que a Justiça teria deferido a guarda dele a ela até os 21 anos e tentou o convencer a assinar um documento de "confissão de dívida e que possuía direito sobre 75% dos bens [de Gal] e que, por mera liberalidade, decidiu dividir os bens em 50% para ela e 50% para o herdeiro".

"Se você não assinar [a declaração], a gente não recebe o dinheiro e a gente vai passar fome, você não pode fazer isso comigo, não, Gabriel", teria dito Wilma.

Gabriel afirma considerar Wilma como sua madrinha e que, desde a infância, não presenciou indicativos de que sua mãe e Wilma se relacionavam como casadas. O filho de Gal Costa não descarta a possibilidade de que ambas teriam se relacionado amorosamente antes de sua adoção.

O juiz da 12ª Vara da Família e Sucessões da capital, no entanto, apontou que Gabriel deve ingressar com ação própria e não reconheceu pedido algum proposto no âmbito da ação de inventário.

Dois meses após a morte de Gal Costa, em janeiro de 2023, Wilma solicitou a abertura de inventário e reconhecimento de união estável, alegando uma convivência por 20 anos. A Justiça de São Paulo, quando Gabriel completou 18 anos, o chamou para reconhecer ou não a relação. À época, a Defensoria Pública se manifestou contrária à confirmação do relacionamento.

Após idas e vindas do processo, com um pedido da Justiça, em agosto de 2023, Gabriel escreveu as primeiras declarações sobre a relação com Wilma. Em setembro daquele ano, o juiz, então, reconheceu a união estável.

Gal Costa morreu aos 77 anos, em novembro de 2022, em decorrência de um infarto agudo no miocárdio.