ROMA, 7 FEV (ANSA) – A ex-senadora Maria Fida Moro morreu nesta quarta-feira (7), aos 77 anos, em uma clínica em Roma, anunciou o presidente da Câmara dos Deputados da Itália, Ignazio la Russa.
ROMA, 7 FEV (ANSA) – A ex-senadora Maria Fida Moro morreu nesta quarta-feira (7), aos 77 anos, em uma clínica em Roma, anunciou o presidente da Câmara dos Deputados da Itália, Ignazio la Russa.
A política é filha do ex-primeiro-ministro italiano Aldo Moro, sequestrado e morto pelo grupo de extrema-esquerda Brigadas Vermelhas no dia 16 de março de 1978. O ex-premiê era o líder da democracia cristã e um dos maiores expoentes da política italiana naqueles anos. Sua morte é alvo de várias teorias, especialmente, pelo fato de o governo daquela época ter se negado a negociar com os sequestradores para libertá-lo.
“Faleceu a ex-senadora Maria Fida Moro, a quem homenagearemos em outra sessão, mas a quem queremos dirigir um pensamento atencioso e alguns momentos de silêncio”, declarou La Russa no Parlamento.
A causa da morte não foi revelada, mas ela estava doente há algum tempo e seu estado de saúde piorou rapidamente nos últimos dias.
Segundo relatos, o funeral será realizado de forma estritamente privado. Ela deixa um filho, Luca Moro.
Fida Moro foi eleita para o Senado pela região da Puglia, no sul da Itália, com o Democracia Cristã (DC) em 1987, mas logo se distanciou do partido de seu pai, passando para o grupo de Refundação Comunista como independente em 1990 e depois, após sua experiência no Senado, em 1992, para o Partido Social Movimento.
Primeira dos quatro filhos do ex-premiê, em julho de 2010 foi a única entre os irmãos a não comparecer ao funeral da mãe, Eleonora Moro. (ANSA).