Menina se machuca após brincar em piscina e morre após parada cardíaca, em Paranaguá

Na manhã deste sábado, 13, a cidade de Paranaguá foi abalada pela morte de uma adolescente de 12 anos.

Segundo seus familiares, a jovem se queixou de dores no joelho após brincar na piscina na última segunda-feira, 08. As dores continuaram, e ontem, 12, ela foi levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA). No local, ela recebeu medicação e foi encaminhada para o Hospital Regional do Litoral, para realizar um exame de raio X.

No entanto, nesta manhã, a adolescente manifestou mal-estar, levando seus familiares a conduzi-la à UPA em seu próprio veículo. Lamentavelmente, ao chegar à UPA, a jovem veio a falecer.

Devido ao ocorrido, a família pede uma investigação minuciosa para entender as circunstâncias que levaram a esse triste desfecho.

NOTA DA FASP

A Fundação de Assistência à Saúde de Paranaguá (Fasp), informa que, na sexta-feira 12, a equipe da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) João Pereira, promoveu o atendimento médico de uma criança com queixa principal de dor articular.

A Fasp esclarece que a paciente foi recebida e atendida na UPA, momento em que os profissionais adotaram todas as medidas previstas nos protocolos clínicos para o caso.

A UPA é um ambiente de saúde de atendimento de urgência e emergência e a médica no momento do atendimento pediátrico, considerando o quadro de saúde da paciente estável. A criança foi liberada e após determinado período, retornou à UPA na madrugada do dia 13, chegando ao local já em instabilidade hemodinâmica, sendo necessário iniciar medidas de suporte avançado.

Em relação a causa do óbito, o prontuário médico é documento sigiloso, nos termos dos arts. 2° e 3°, da Lei Federal n.° 8.069/90 e art. 89 da Resolução n.° 1.638/02 do Conselho Federal de Medicina, cujo conteúdo deve ser discutido privativamente entre a equipe médica, a família e as autoridades competentes.

A equipe técnica da UPA, inclusive a diretora interina da Fasp, Luciana Costa, equipe médica, assistencial e de direção da Unidade de Pronto Atendimento, estão no local e encontram-se à disposição das autoridades competentes para prestar todos os esclarecimentos necessários para elucidar as causas do óbito e reforça que o atendimento foi realizado dentro dos padrões éticos que regem a conduta desses profissionais no atendimento à população, não sendo admitidos sensacionalismo com informações superficiais, enganosas e maliciosas repassadas de forma imprudente. A Fasp reforça que medidas judiciais serão adotadas em caso desrespeito contumaz.