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Valtão protocola renúncia ao cargo de vereador em Ponta Grossa; ele era alvo de processo de cassação

Por Jornalista Luciana Pombo

21/05/2021 às 16:16:16 - Atualizado há
Renúncia foi protocolada na tarde desta sexta-feira (21); Valtão é réu por corrupção, acusado de receber propina para beneficiar empresa em CPI na Casa. Valtão renuncia ao cargo de vereador em Ponta Grossa

Reprodução/Facebook

Réu por corrupção passiva, Valtão (PRTB) renunciou ao cargo de vereador na Câmara Municipal de Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná. O pedido foi protocolado na Casa na tarde desta sexta-feira (21).

Ele estava no quarto mandato como vereador na cidade.

O parlamentar era alvo de um processo de cassação do mandato, em que a Comissão Parlamentar Processante (CPP) deu parecer pela perda do cargo por quebra de decoro parlamentar.

Procurada, a defesa de Valtão havia manifestado que ele "tomou decisão por motivos de ordem particular, mas principalmente porque pessoas inescrupulosas ultrapassaram os limites das criticas a pessoa do parlamentar e passaram a ofender e constranger seus familiares".

O G1 tenta contato com o PRTB.

Suplente

Com a medida, a vaga de Valtão será preenchida pelo suplente do partido. O primeiro suplente é Celso Cieslak.

Caso ele não aceite a vaga, o cargo passa para o segundo suplente do PRTB, Sargento Guiarone. Foi ele quem protocolou o pedido de cassação de Valtão na Câmara Municipal

Réu por corrupção passiva

Valtão foi preso em 15 de dezembro do ano passado em uma operação do Ministério Público do Paraná (MP-PR). Ele chegou a cumprir prisão domiciliar, quando inclusive foi presencialmente à Câmara em 20 de janeiro e tomou posse para o quarto mandato na cidade.

A sessão aconteceu sem divulgação, mesmo sendo um ato público conforme legislação.

A prisão domiciliar foi revogada após uma decisão da Justiça.

Ele era relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigava os contratos entre a prefeitura da cidade e a Cidatec, empresa responsável pelo Estar Digital do município.

Conforme o Ministério Público do Paraná (MP-PR), o parlamentar recebeu R$ 15 mil para favorecer a empresa no relatório final da CPI. Outros quatro empresários também viraram réus no processo.

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