Geral Calamidade pública

Castro decreta estado de calamidade pública por 45 dias após fortes chuvas

Decisão ocorre em decorrência das fortes chuvas. Entre os fatores está a grande enchente do Rio Iapó que alagou ruas e casas

Por Matheus de Lara

01/11/2023 às 16:01:54 - Atualizado há
Foto: Matheus de Lara

O prefeito de Castro, Álvaro Telles, decretou nesta terça-feira (31 de outubro) "estado de calamidade pública" em decorrência das fortes chuvas que caíram nos últimos dias. A decisão anunciada no Diário Oficial Eletrônico é válida por 45 dias, ou seja, até meados do mês de dezembro.

O decreto foi publicado após o temporal atingir vários locais e provocar alagamentos, deslizamentos, enchentes, vendavais e também prejudicar estradas rurais. Um dos agravantes é o transbordamento do Rio Iapó que atingiu ruas e casas próximas da Prainha. Entre elas também está a rua São Tomé e Adolfo Gustavo Lesmau na Vila Santa Cruz, a Dom Pedro II, Antônio Rolim de Moura e Dr. Romário Martins no centro, além de residências na rua General Câmara no bairro Von Bock. Além disso, as águas que passam pelo Parque Lacustre também correm risco de passar para a rua Mariana Marques e Tiradentes.


Em relação ao decreto, o prazo pode ser prorrogado por igual período se permanecerem as condições adversas, e que fica autoriza durante a vigência do estado de calamidade, a contratação emergencial de obras, prestadores de serviços e fornecedores de bens, relacionados à recuperação e manutenção de estradas rurais, ruas, prédios e espaços públicos, mais os serviços e materiais que se fazem necessários ao atendimento da população atingida.


Sobre os pontos que levaram a decisão do estado de calamidade, aponta que "considerando a notória quantidade de precipitação ocorrida na região, durante o período recente, que resultou o acúmulo de águas e cheias de rios e córregos nos limites do município, o que causou enxurradas, inundações, alagamentos e vendavais; considerando ainda a extensão territorial do município, com vasta área rural que é atendida pelas estradas mantidas pelo ente municipal, em sua maioria sem capacidade de escoamento e com diversos pontos de alagamento, diante do excesso pluviométrico; considerando a precariedade decorrente dessas chuvas, causando prejuízos e transtornos à população, impedindo e destruindo a produção agrícola, a circulação de insumos e produtos das atividades, bem como a remota possibilidade de que as chuvas cessem imediatamente".


O decreto ainda traz que "a cheia do rio Iapó que corta área central da cidade, já dificulta e causa danos à parte da população que trabalha e reside na área urbana; considerando que a atual situação das estradas rurais prejudica o tráfego regular, o acesso aos serviços públicos essenciais, o transporte de estudantes, o escoamento da safra e da produção animal, bem como o acesso à área urbana da cidade; considerando que a situação tem causado grande prejuízo à população, dificultando ou impedindo a trafegabilidade de grande parte da malha viária rural pelos fatores adversos apresentados; e também considerando a interdição total ou parcial, em caso de chuvas, de diversas localidades rurais e a necessidade de aumento e pronto atendimento dos órgãos públicos municipais, sob risco de interrupção de serviços essenciais".


Defesa Civil e Corpo de Bombeiros

Desde o início das chuvas, tanto a Defesa Civil como o Corpo de Bombeiros acompanham e trabalham para ajudar os moradores. A reportagem do Portal Boca no Trombone conversou com o superintendente de Habitação e responsável pela Defesa Civil, Diego de Jesus da Silva, qual disse que desde o domingo (29) até a terça-feira (31) foram atendidas 40 famílias.


"Essas famílias são da região de Samambaia, Arapongas, Vila Santa Cruz e Poço Grande. 10 pessoas foram recolhidas e abrigadas na Casa de Passagem, qual permaneceram até a segunda-feira (30) e já retornaram para as suas residências, visto que onde moravam não era a água do rio e sim esgoto que atingiu. A situação mais delicada são as casas da Vila Santa Cruz, próximo da Prainha, e nessa região o rio vem subindo, como também na área central, nas ruas próximas da Prainha, porque além do rio, o esgoto também está voltando para os imóveis, mas nenhum caso que o morador tem que sair de sua residência", disse Diego.


Diego também destaca que "nos dias de feriado a equipe de habitação e defesa civil vão está de plantão. Vamos ficar recebendo doações sejam de colchões, móveis, produtos de limpeza e higiene pessoal. Também vamos está adquirindo pela prefeitura colchões de casal e solteiro, além de kits de higiene e limpeza". As doações de roupas, alimentos e kits de higiene e limpeza podem ser feitas na Secretária de Assistência Social, localizada na rua Padre Damasco, n°81, centro. Já a doação de móveis e colchões podem ser realizadas no Educandário Manoel Ribas, na Avenida Pref. Ronie Cardoso, n°740, Jardim das Araucárias.


Energia elétrica suspensa

Desde a terça-feira (31), está suspensa o fornecimento de energia elétrica nos Parques Lacustre 1 e 2 e também na Prainha. Conforme a prefeitura, a medida administrada pela Secretaria Municipal de Infraestrutura e Meio Ambiente, torna-se necessária para garantir a segurança dos moradores, ou seja, com os alagamentos aumentam o risco de incidente com choque elétrico.

Fonte: Bnt online
Comunicar erro
Jornalista Luciana Pombo

© 2024 Blog da Luciana Pombo é do Grupo Ventura Comunicação & Marketing Digital
Ajude financeiramente a mantermos nosso Portal independente. Doe qualquer quantia por PIX: 42.872.330/0001-17

•   Política de Cookies •   Política de Privacidade    •   Contato   •

Jornalista Luciana Pombo