O homem acusado de racismo contra o frentista e o funcionário de um posto de combustíveis do bairro Boqueirão, em Curitiba, se apresentou nesta segunda-feira (16) à Polícia Civil.
Marcelo Francisco da Silva foi até a delegacia acompanhado de seu advogado, mas ficou em silêncio durante o depoimento à polícia. Ele também não falou com a imprensa, mas seu defensor, Raphael Nascimento, apresentou a versão do empresário sobre o caso.
"O Marcelo passa por situação de alcoolismo e uso de drogas e isso foi o ponto chave que, infelizmente, por conta disso, tem destruído a vida profissional e familiar e colocou ele nesse caso", explica o advogado.
"Então, a bebida é a responsável principal, não que justifique o ato que ele cometeu; nos foi trazido uma situação que ele foi provocado inicialmente, e por conta do alcoolismo, desencadeou tudo isso", completa o Nascimento.
O advogado também alega que "esse fato lamentável agrediu não só esses meninos, como também as famílias deles, e também a família do Marcelo (?) Essa defesa, de forma alguma, fará prova em contrário daquilo que aconteceu naquele vídeo. O Marcelo responderá por todos os atos que causou".
O empresário responde em liberdade ao processo.