Saúde Enxaqueca

Pessoas que sofrem de enxaqueca correm maior risco de ter derrame antes dos 60 anos

De maneira geral, os resultados revelam que as mulheres são mais impactadas pela enxaqueca

Por Redação Agora MT

15/06/2023 às 12:44:33 - Atualizado há

Um novo estudo, conduzido por pesquisadores da Universidade de Aarthus, na Dinamarca, revelou que homens e mulheres que sofrem de enxaqueca correm um risco maior de ter um AVC (acidente vascular cerebral) isquêmico, também conhecido popularmente como derrame, antes dos 60 anos.

O artigo, publicado nesta terça-feira (13) na revista científica PLOS Medicine, mostra ainda que as mulheres, especificamente, que convivem com crises de enxaqueca ainda correm maior risco de infartar e de sofrer um AVC hemorrágico, o tipo mais perigoso, em que há ruptura de uma artéria no cérebro — no isquêmico, existe uma obstrução do vaso sanguíneo.


O estudo analisou registros médicos dinamarqueses de 1996 a 2018 e identificou homens e mulheres com enxaqueca com base em seus registros de medicamentos prescritos. Os pesquisadores advertem que é crucial identificar as pessoas com maior risco para facilitar a terapia preventiva direcionada, já que ataques cardíacos e derrames podem levar a incapacidades permanentes ou até à morte.


De maneira geral, os resultados revelam que as mulheres são mais impactadas pela enxaqueca, especialmente devido ao fato de a condição ser predominantemente diagnosticada nelas.


A autora do estudo, Cecilia Hvitfeldt Fuglsang, chama atenção para o fato de infartos e derrames causarem dano permanente e até mesmo serem fatais, motivo pelo qual rastrear fatores de risco precocemente se torna fundamental.


O AVC é uma das principais causas de morte no Brasil, e a proporção de vítimas jovens tem crescido.


Os principais sintomas, segundo o Ministério da Saúde, são:

  • Fraqueza ou formigamento na face, no braço ou na perna, especialmente em um lado do corpo;
  • Confusão mental;
  • Alteração da fala ou compreensão;
  • Alteração na visão (em um ou ambos os olhos);
  • Alteração do equilíbrio, da coordenação, tontura ou alteração no andar;
  • Dor de cabeça súbita, intensa, sem causa aparente.
Fonte: Agora MT
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Jornalista Luciana Pombo

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