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Câmara Municipal

Alvo de operação contra fraude em licitação, vereador Celso Cieslak de Ponta Grossa é afastado do mandato

Mandados foram cumpridos na manhã desta terça-feira (6) em cidades do Paraná e Santa Catarina. Celso Cieslak (PRTB) é afastado do cargo até o fim das investigações, segundo o MP.


Foto: CMPG

Uma operação do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cumpriu na manhã desta terça-feira (6) 19 mandados de busca e apreensão em cinco cidades do Paraná e uma em Santa Catarina.

Entre os alvos, está o gabinete do vereador Celso Cieslak (PRTB) na Câmara Municipal de Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná.


O Ministério Público do Paraná (MP-PR) apura a existência de uma organização criminosa composta por agentes políticos, servidores públicos e empresários, envolvida nos crimes de fraude a licitações, tráfico de influência, corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.


Foram apreendidos telefones celulares, documentos, veículos de luxo, obras de arte e dinheiro em espécie. A operação aconteceu nas cidades paranaenses de Ponta Grossa, Palmeira, Lapa, Curitiba, Guaratuba e Balneário Camboriú, em Santa Catarina.


As ordens de busca e apreensão foram expedidas pela 3ª Vara Criminal de Ponta Grossa. Além disso, a Vara determinou o afastamento do mandato do vereador e o afastamento da função pública de um servidor municipal também de Ponta Grossa.


O afastamento vale até o fim das investigações, segundo o MP.


A defesa de Celso Cieslak informou que o vereador está "tranquilo" e que não cometeu nenhuma irregularidade. Falou também que está colaborando com as investigações e que no gabinete e na casa de Celso não foi encontrado nada ilícito.


A Câmara Municipal de Ponta Grossa informou que está à disposição das autoridades para colaborar com as investigações.


Investigação

A investigação começou em novembro de 2022, depois de declarações do vereador ponta-grossense, então relator de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigava o sistema de saúde do município.


Nessa declaração, segundo a investigação, o vereador falou que outro parlamentar ofereceu vantagem para que ele modificasse alguns pontos do relatório final da CPI. Deixou ainda a suspeita da existência de um esquema de propina envolvendo licitações para a compra de livros por diversas prefeituras e câmaras municipais, inclusive nos estados de Santa Catarina e São Paulo.


O Gaeco confirmou também que há indícios de esquema de propina nas áreas de shows e eventos, de contratação de empresas para projeto de recuperação tributária e de compra de livros.

G1

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