Política Câmara Federal

Com Deltan cassado, Gleisi se torna a deputada federal mais votada do Paraná em 2022

Companheira de Lula e presidente nacional do PT, Gleisi teve 261.247 votos para a Câmara Federal

Por Redação

18/05/2023 às 13:16:26 - Atualizado há

Com os 344.917 votos anulados de Deltan Dallagnol (PODEMOS), após cassação da candidatura dele para deputado federal pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gleisi Hoffman (PT) se tornou a eleita com mais votos para a Câmara Federal. Em seguida, aparece o bolsonarista Filipe Barros.

Companheira de Lula e presidente nacional do PT, Gleisi teve 261.247 votos para a Câmara Federal, sendo até ontem a segunda mais votada. Com a anulação dos votos de Deltan, se torna a líder e mais votada entre os votos válidos, com 4,26%.


No top 5 para a Câmara federal pelo Paraná agora aparecem atrás de Gleisi: Filipe Barros (PL) 249.507, Beto Preto (PSD) 206.898, Sandro Alex (PSD) 168.157 e Felipe Francischini (UNIÃO) 164.342.


Deltan cassado

Deputado federal mais votado do Paraná — com 344 mil votos —, Deltan Dallagnol perdeu o mandato nesta terça-feira (16), após decisão do TSE. Ele foi alvo de dois processos de cassação, sendo um deles de autoria da federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV). A entidade argumentou, com base na Lei da Ficha Limpa, que Dallagnol pediu exoneração do cargo de procurador enquanto era alvo de 15 procedimentos administrativos disciplinares e, em seguida, lançou sua candidatura. Além disso, citou uma condenação do Tribunal de Contas da União (TCU) relativa aos gastos de passagens aéreas e diárias de procuradores da Lava Jato.


Na decisão desta terça-feira (16), o relator do caso no TSE, ministro Benedito Gonçalves, disse que Deltan "fraudou" a Lei da Ficha Limpa ao pedir exoneração do Ministério Público Federal (MPF) em 2021 para concorrer, menos de um ano depois, ao cargo de deputado. "Referida manobra, como se verá, impediu que os 15 procedimentos administrativos em trâmite no CNMP [Conselho Nacional do Ministério Público], em seu desfavor, viessem a gerar processos administrativos disciplinares (PADs) que poderiam ensejar a pena de aposentadoria compulsória ou perda do cargo", afirmou o ministro.

Fonte: Nosso Dia
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