Os jogos eletrônicos certamente são uma das principais formas de entretenimento buscada pelos jovens atualmente, principalmente entre os adolescentes.
Os jogos eletrônicos certamente são uma das principais formas de entretenimento buscada pelos jovens atualmente, principalmente entre os adolescentes. Entretanto, seu uso descontrolado pode acabar trazendo prejuízos para a saúde.
Assim como as drogas, é possível tornar-se um viciado em jogos e acabar afundando nesse mundo que não traz nenhum benefício para você ou aqueles que estão ao seu redor.
Se o seu filho demonstra sinais de vício em jogos eletrônicos, veja o que você pode fazer para ajudá-lo.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a nova classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-11) reconhece que o descontrole ou uso abusivo de jogos eletrônicos se encaixa oficialmente no padrão de doença.
Além disso, pesquisas realizadas nesse campo já constataram que o uso contínuo de jogos eletrônicos em excesso pode gerar alterações químicas e neurológicas no cérebro de uma pessoa, assim como qualquer outra droga.
O vício normalmente se manifesta quando a necessidade de fazer aquilo sobrepõe atividades básicas do dia a dia.
Pessoas viciadas em jogos podem deixar de tomar banho, se alimentar, socializar com outras pessoas fora do ambiente virtual e terem crises quando passam muito tempo sem jogar.
Antes de tudo, assim como outras doenças, é preciso realizar um diagnóstico por um profissional da saúde, mais especificamente um psiquiatra.
Diante disso, uma das melhores alternativas é começar um tratamento psicoterápico, para que o paciente possa reconhecer a sua condição e encontrar caminhos para superar isso.
Com a terapia, será possível identificar o que levou a esse vício, possíveis gatilhos e maneiras de se libertar dessa prisão.
Além disso, a adoção de um estilo de vida mais saudável é essencial para a mudança de hábitos na vida de uma pessoa viciada em jogos.
Por fim, o apoio da família e amigos é imprescindível, necessitando de muita compreensão e colaboração para a mudança na rotina de forma saudável e gradual.
Imagem: Luis Negron / Pexels