Vestibular da Universidade Estadual de Londrina será realizado no dia 30 de maio. Assunto pode cair em uma das questões na prova. Afrofuturismo pode ser um dos assuntos do vestibular da UEL
Reprodução/RPC
Se você está preparando para o vestibular da Universidade Estadual de Londrina (UEL), no norte do Paraná, precisa estar atento a um dos conceitos mais atuais da história da Arte que é o afrofuturismo.
O processo seletivo da UEL será realizado no dia 30 de maio.
A professora Gabriela Ribeiro Ferreira acredita que o assunto pode aparecer na prova do processo seletivo, uma vez que o assunto tem caído em provas de vestibulares pelo país. Além disso, o tema ganhou força porque foi motivo de manifestações do movimento negro por todo o mundo em 2020. A primeira ação aconteceu depois da morte de um homem negro pela polícia nos Estados Unidos.
Atualmente, o afrofuturismo pode ser visto em grafites espalhados por muros de diferentes lugares.
"O afrofuturismo parte do passado e do presente para projetar um futuro. Parte da ancestralidade para pensar em um futuro melhor para os negros. Em um futuro que eles [negros] sejam protagonistas, não sejam mais invisíveis", explicou a professora.
O afrofuturismo é uma maneira de retratar os negros no futuro não como coadjuvantes, mas como protagonistas em filmes, pinturas, música, literatura e na moda.
"Na arte, pensamos nisso como uma resistência à escravidão, às heranças da escravidão. No afrofuturismo o negro é o protagonista", afirmou a professora Gabriela Ferreira.
Esse movimento vem para fazer com que os negros, as crianças negras, possam se enxergar nessas manifestações culturais.
"Se o aluno for para o vestibular, cair uma questão de afrofuturismo e ele lembrar do Pantera Negra será muito fácil fazer a ligação. Temos exemplos da moda, quando o corpo negro entra no manifesto, temos exemplos na música como Beyoncé, Jimi Hendrix, no Brasil temos a Elsa Soares", detalhou o professor Gustavo Priedols.
" O afrofuturismo é um movimento estético, não é só artes plásticas ou artes visuais, ele aparece em todo lugar", concluiu o professor.
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