Cresce a liderança feminina nas empresas

A liderança feminina nos principais setores da economia, seja dentro do meio corporativo ou empreendendo em negócios próprios, vêm aumentando progressivamente nas últimas décadas.

Esse panorama pode ser observado na pesquisa "International Business Report" da Grant Thornton, que destaca que as mulheres brasileiras ocupam 34% dos cargos de liderança, superando a média global, que é de 29%.

Já outra pesquisa, realizada pelo Sebrae, demonstra que o Brasil é o sétimo país com o maior número de mulheres empreendedoras no mundo. São nada menos do que 30 milhões de empreendedoras, que com seus negócios conseguem sobreviver e sustentar suas famílias. No caso de microempreendedores individuais (MEI), as mulheres representam quase 49% do total.

E as boas notícias não param por aí. Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) estima que a presença feminina no mercado de trabalho chegará a 64% no ano de 2030. Hoje, 51% das mulheres estão empregadas.

As mulheres também estão trabalhando em ambientes antes vistos como essencialmente masculinos. Em quais setores as mulheres estão se destacando?

Em alguns setores a presença das mulheres é ainda mais significativa, como por exemplo, no marketing, no comércio eletrônico, saúde, finanças e comunicação. Graças às profissionais que vêm fazendo a diferença e servindo de referência para a futura geração feminina, estes setores estão em transformação.

E quando se fala em equidade de gênero, este é um tema prioritário para o Grupo paranaense Boticário. Ao longo dos seus 45 anos de história, o Grupo trilha um caminho de valorização e inclusão da mulher dentro e fora da empresa, a partir de iniciativas e projetos concretos para garantir um ambiente de trabalho equânime, que confira cuidado e bem-estar em diferentes aspectos.

Dois anos atrás, quando foram anunciados os Compromissos Para o Futuro, 52% dos cargos de liderança do Boticário eram ocupados por mulheres. Hoje, elas já ocupam mais de 55% dos postos de nível de gerência, direção e vice-presidência. Do quadro geral de colaboradores, mais de 60% são mulheres. Tal protagonismo está presente até mesmo em setores onde existe maior representatividade masculina, como as áreas de tecnologia, inovação e pesquisa. Nas áreas de Pesquisa e Desenvolvimento e Qualidade, a predominância é de mulheres cientistas, chegando a 70% dos colaboradores que compõem as equipes.

Este é um bom exemplo, que pode ser seguido por outras empresas.

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