Diante da epidemia de chikungunya no Paraguai, o Paraná formalizou ao Ministério da Saúde um pedido de insumos para o combate da doença, incluindo testes sorológicos e inseticidas.
No ofício, a Secretaria Estadual da Saúde (Sesa-PR) informou que a circulação de dois sorotipos de dengue no Paraná, a epidemia de chikungunya no país vizinho e o fluxo intenso de pessoas na fronteira Brasil-Paraguai são motivos de alerta.
O documento reforçou ainda o desabastecimento do Laboratório Central do Estado (Lacen/PR) em relação aos kits para realização de exames sorológicos e o possível desabastecimento de inseticidas adulticidas para controle químico vetorial.
Segundo a Sesa, em junho, agosto e setembro do ano passado, a secretaria já havia feito solicitações e recebeu 1,5 mil litros do inseticida “Cielo”, quantidade insuficiente.
Ontem (sexta-feira, 3), o Paraná confirmou o primeiro caso autóctone da doença, ou seja, contraído dentro do município de Pato Branco, na região Sudoeste. Ao todo, o Estado contabiliza 127 casos da doença.
A chikungunya, assim como a dengue, são transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti.