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Sintomas de Covid longa duram até um ano em casos leves, diz estudo


Notícias Ao Minuto

Um dos objetivos era observar por quanto tempo pessoas que tiveram sintomas leves de Covid mantinham as sequelas. Para isso, a pesquisa comparou a incidĂȘncia de cerca de 70 sintomas associados à Covid longa em pessoas que foram infectadas pelo vĂ­rus e tiveram quadros leves da doença. Esse grupo foi comparado ao de outras pessoas que se submeteram a testes e tiveram resultados negativos.

A presença das sequelas nos participantes foi dividida em dois perĂ­odos: a fase inicial, que compreendia de 30 a 180 dias a partir da infecção; e o estĂĄgio longo, de 180 a 360 dias. Com base na comparação das duas amostras, foi possĂ­vel observar o quanto a Covid-19 estava associada ao aparecimento das sequelas e por quanto tempo elas se mantinham.

Para alguns sintomas, como queda de cabelo e complicações respiratórias, a infecção pelo Sars-CoV-2 representou um risco potencial, na comparação com pessoas que tiveram testes negativos para a doença. Mas a maior chance de desenvolver essas sequelas se concentrou na fase inicial após a infecção.

No caso de outras sequelas, contudo, a Covid teve um papel importante até um ano após o teste positivo. Perda de olfato e paladar, comprometimento cognitivo, fraqueza e palpitação entram nesse rol.

Mesmo que essas sequelas se mantivessem por um perĂ­odo maior depois da fase aguda da Covid-19, a pesquisa concluiu que, em larga medida, elas se resolviam até um ano após a infecção pelo vĂ­rus. Segundo os pesquisadores escreveram no artigo, a conclusão é um indicativo de que "embora a Covid longa seja um fenômeno temido e discutido desde o começo da pandemia", as sequelas não devem continuar por um perĂ­odo muito longo em pessoas com casos leves da doença.

PERFIL

O artigo também reportou alguns achados especĂ­ficos da pesquisa. Os cientistas verificaram, por exemplo, se havia alguma ligação entre o surgimento das sequelas e a idade do paciente.

Nas crianças, a incidĂȘncia de sequelas foi menor que a observada em adultos e idosos. Por outro lado, quando havia alguma, as crianças normalmente se recuperavam da sequela somente a partir do sétimo mĂȘs da infecção.

No outro polo, idosos com mais de 60 anos tiveram mais chances de desenvolver sintomas de Covid longa -o principal foi queda de cabelo. Mas, diferentemente das crianças, a recuperação completa ocorreu nos seis primeiros meses após o diagnóstico.

O sexo dos participantes e as variantes do coronavĂ­rus, por outro lado, não tiveram ligação com o surgimento de sequelas, conforme o estudo. Além disso, a pesquisa observou que a vacinação teve um efeito positivo para reduzir os riscos da sensação de falta de ar. No caso de outras sequelas, os indivĂ­duos vacinados não apresentaram chance menor de desenvolvĂȘ-las, comparados àqueles que ainda não haviam se imunizado.

Estudo brasileiro publicado na semana passada em modelo pré-print (ou seja, sem revisão de outros cientistas), contudo, trouxe resultados diferentes.

Na investigação brasileira, mulheres tiveram maior risco para Covid longa, comparadas a homens. Além disso, infecções causadas nas ondas das variantes delta e ômicron estiveram associadas a um menor nĂșmero de persistĂȘncia de sintomas. Por Ășltimo, a pesquisa nacional viu um largo efeito positivo da quarta dose da vacina contra a Covid longa.

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