PolĂ­cia PF

Manifestantes tentam invadir sede da PF e queimam veículos no DF

Por Agência Brasil

13/12/2022 às 00:12:15 - Atualizado hĂĄ
Manifestantes colocaram fogo em carros e ônibus - Reuters/Adriano Machado/Direitos Reservados

Prisão

O STF divulgou que José AcĂĄcio Serere Xavante é acusado de "condutas ilĂ­citas em atos antidemocrĂĄticos". A prisão foi solicitada ao Supremo pela Procuradoria-Geral da RepĂșblica (PGR) pelo prazo de dez dias para garantir a ordem pĂșblica.

Conforme a decisão, o cacique Serere, como é conhecido, teria realizado nos Ășltimos dias "manifestações de cunho antidemocrĂĄtico" em frente do Congresso Nacional, no Aeroporto de BrasĂ­lia, em um shopping e em frente ao hotel onde o presidente eleito, Luiz InĂĄcio Lula da Silva, estĂĄ hospedado.

Para a PGR, o cacique "vem se utilizando da sua posição de cacique do Povo Xavante para arregimentar indĂ­genas e não indĂ­genas" para cometer crimes, como ameaças de agressão contra Lula e ministros do STF.

A AgĂȘncia Brasil não conseguiu contato com a defesa do cacique.

A PolĂ­cia Federal informou, por suas redes sociais, que cumpriu a ordem de prisão expedida por Alexandre de Moraes e que Serene Xaxante foi preso e "encontra-se acompanhado de advogados e todas as formalidades relativas à prisão estão sendo adotadas nos termos da legislação, resguardando-se a integridade fĂ­sica e moral do detido." A PF também informou que os distĂșrbios que aconteceram nas imediações do EdifĂ­cio-Sede da PolĂ­cia Federal "estão sendo contidos com o apoio de outras forças de Segurança PĂșblica do Distrito Federal (PMDF, CBMDF e PCDF)."

Repercussão

O ministro da Justiça e Segurança PĂșblica, Anderson Torres, disse, pelas redes sociais, que, desde o inĂ­cio das manifestações, o ministério, por meio da PolĂ­cia Federal, "manteve estreito contato com a Secretaria de Segurança PĂșblica do DF e com o governo do Distrito Federal a fim de conter a violĂȘncia e restabelecer a ordem. Tudo serĂĄ apurado e esclarecido". Segundo Torres, a situação estĂĄ se normalizando.

Em uma segunda postagem, Torres disse que "nada justifica as cenas lamentĂĄveis que vimos no centro de BrasĂ­lia". "A Capital Federal tradicionalmente é palco de manifestações pacĂ­ficas e ordeiras. E seguirĂĄ sendo!". Ele agradeceu o empenho da Secretaria de Segurança PĂșblica do DF e do governo do Distrito Federal por todo apoio à PolĂ­cia Federal. Segundo o ministro, "tudo serĂĄ apurado".

Pelas redes sociais, o futuro ministro da Justiça, FlĂĄvio Dino, condenou os protestos. "InaceitĂĄveis a depredação e a tentativa de invasão do prédio da PolĂ­cia Federal em BrasĂ­lia. Ordens judiciais devem ser cumpridas pela PolĂ­cia Federal. Os que se considerarem prejudicados devem oferecer os recursos cabĂ­veis, jamais praticar violĂȘncia polĂ­tica", declarou.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), também pelas redes sociais, definiu como absurdos os atos de vandalismos acontecidos na noite desta segunda-feira em BrasĂ­lia "feitos por uma minoria raivosa". "A depredação de bens pĂșblicos e privados, assim como o bloqueio de vias, só servem para acirrar o cenĂĄrio de intolerância que impregnou parte da campanha eleitoral que se encerrou." Pacheco acrescentou que as "forças pĂșblicas de segurança devem agir para reprimir a violĂȘncia injustificada com intuito de restabelecer a ordem e a tranquilidade de que todos nós precisamos para levar o paĂ­s adiante."

Matéria atualizada às 23h55 para acréscimo do posicionamento de postagem de Anderson Torres e de coletiva com Flavio Dino.

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