Polícia Envenenamento

Antes de morrer, policial civil aposentado registrou B.O. por envenenamento; ex e filha dela são suspeitas

Luiz Carlos Moreira morreu em 27 de novembro; segundo B.O, ele relatou gosto ruim, taquicardia e amortecimento da língua após beber suco na casa da ex. Polícia investiga interesse de suspeitas em pensão por morte.

Por g1 PR e RPC Guarapuava

06/12/2022 às 15:37:36 - Atualizado há

Antes de morrer, um policial civil aposentado registrou boletim de ocorrência por envenenamento em Guarapuava, na região central do Paraná. A suspeita é que Luiz Carlos Moreira, de 58 anos, tenha sido envenenado pela ex-esposa e pela filha dela.

Ele morreu em 27 de novembro deste ano, cinco dias após ter tomado um suco de abacaxi na casa da ex-mulher.

Os dois foram casados por nove anos e estavam separados há quatro meses.

A polícia investiga se as duas mataram o aposentado por interesse em receber aposentadoria por morte. Elas foram alvo de uma operação na última sexta-feira (2), quando celulares e produtos químicos que podem ter sido usados no suposto envenenamento foram apreendidos.

Policial foi para hospital após ingerir bebida

Em 22 de novembro, Luiz esteve na casa da ex-esposa, onde ingeriu o suco. Ao retornar para a casa dele, o policial passou mal e precisou ser levado para um hospital pelo vizinho.

No dia seguinte, ele registrou o boletim de ocorrência, no qual afirmou aos policiais que sentiu um gosto amargo logo que ingeriu a bebida e que passou muito mal, com a língua amortecida e taquicardia.

"Ele sabia muito bem como que funcionava a dinâmica de suspeitas, dinâmica de tentativas de algum tipo de crime. Então ele fez por conta própria o boletim de ocorrência em vida. Aí ele fez os exames de sangue e de urina pelo IML [Instituto Médico-Legal]", contou o filho Jean Carlos Moreira.

Depois de receber alta, o aposentado voltou para o hospital. Ele precisou ser entubado e levado para um leito da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde acabou morrendo no dia 27.

As duas permanecem em liberdade. Elas não tiveram os nomes divulgados, por isso, o g1 não conseguiu localizar a defesa.

"Não houve prisão porque a investigação ainda pende de análises periciais a respeito dos materiais arrecadados na casa dos suspeitos e também das próprias análises periciais no corpo da vítima" , explicou o delegado do caso.


Ele também disse que todos os materiais coletados junto das suspeitas vão passar por perícia. Um inquérito aberto e tem 30 dias para ser encerrado.

Luiz atuou por 20 anos na delegacia de Guarapuava e outros 10 em Pitanga. Ele estava aposentado desde 2014.

"Quando ele poderia desfrutar da sua vida, agora aconteceu um crime bárbara, uma fatalidade dessa com ele. è isso que a família espera, justiça" ressaltou o advogado Antônio Henrique de Lima.

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