Após o Dia D de Multivacinação, Curitiba vai estender o horário da multivacinação, nesta semana (22 a 26/08) até as 21h. Esse horário valerá para cinco unidades de saúde: Hauer, Mãe Curitibana, Bacacheri, Santa Felicidade e Vila Feliz, cada uma delas em uma região da cidade. Segundo o Ministério da Saúde, Curitiba precisa aumentar a cobertura vacinal contra a poliomielite. Embora sem casos recentes, a doença tem se registrado em outros países da Europa.
De acordo com a Prefeitura de Curitiba,18.067 doses foram aplicadas no Dia D ontem (20), - sendo 3.726 da poliomielite, 3.535 da influenza, 4.947 da covid e 5.859 de vacinas de rotina.
Todas as vacinas do Dia D também são ofertadas continuamente nas 107 Unidades de Saúde (confira locais e horários no site Imuniza Já Curitiba).
Para verificar se há vacinas pendentes, basta acessar o Aplicativo Saúde Já Curitiba (site ou smartphone) e clicar na opção "Carteira de Vacinação" e escolher a aba "Pendentes", que irá mostrar as doses do calendário nacional de vacinação em atraso.
Seguindo a campanha nacional, Curitiba reforça a necessidade de aumentar a cobertura vacinal contra a poliomielite. Apesar de o Brasil não registrar casos da doença desde 1989, o vírus continua presente em outros países, aumentando a necessidade de medidas preventivas.
Em julho, um caso da doença foi confirmado em Nova Iorque (EUA) e, neste mês, o vírus foi detectado nos esgotos novaiorquino e de Londres (Inglaterra).
A poliomielite é uma doença infectocontagiosa aguda causada pelo poliovírus e não tem tratamento específico. A principal ferramenta para evitar a doença é a vacinação.
Quem deve se vacinar: o público-alvo para a campanha são todas as crianças menores de 5 anos de idade. Os bebês menores de 1 ano serão imunizados conforme a situação vacinal encontrada para esquema primário. Já os pequenos de 1 a 4 anos devem ser levados para receber uma dose da Vacina Oral Poliomielite (VOP – a "da gotinha"), desde que já tenham recebido as três doses do esquema básico.
Assim como a pólio, o sarampo também não tem tratamento específico. Por ser uma doença altamente contagiosa, a vacinação é a forma mais eficaz de prevenção ao morbillivirus.
Este ano, já foram registrados 41 casos de sarampo no Brasil, nos estados do Amapá, Pará, Rio de Janeiro e São Paulo (vizinho do Paraná), reforçando o alerta para as ações preventivas.
Além de vacinar as crianças, é importante que a população adulta jovem esteja imunizada contra essa doença, contribuindo para reduzir o risco de circulação do vírus.
Quem deve se vacinar: o esquema vacinal prevê duas doses de vacina contra o sarampo: uma dose aos 12 meses de idade da tríplice viral (VTV - que protege contra sarampo, caxumba e rubéola) e uma dose da tetra viral ou SCRV (contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela) aos 15 meses.
Adolescentes e adultos menores de 30 anos precisam ter tomado durante a vida duas doses de VTV ou SRC. Em Curitiba, a SMS convoca para a vacinação contra o sarampo todas as pessoas abaixo dos 30 anos e que receberam a segunda dose há dez anos ou mais. Essas pessoas receberão uma dose extra do imunizante, reforçando a barreira de proteção contra o vírus.
Adultos de 30 a 59 anos precisam ter tomado, ao menos, uma dose da VTV após 1 ano de idade. Quem não completou este esquema vacinal quando criança, precisa atualizar a carteira de vacinação.