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Ciclone Yakecan avança pelo sul do Brasil e pode provocar ventos intensos no Paraná


Foto: Reprodução/Simepar


A passagem de um ciclone está deixando em alerta os estados da região sul do Brasil. O ciclone "Yakecan" está avançando e as consequências da tempestade já foram sentidas no Rio Grande do Sul. Em Porto Alegre, na segunda-feira, 16, um pequeno barco com três pescadores naufragou no Lago Guaíba, causando a morte de uma pessoa. No município de Rio Grande, no extremo Sul do Estado, os ventos chegaram a 95 km/h nas Praias do Cassino e na Barra.

Esse sistema de baixa pressão começou como um ciclone extratropical, muito comum, juntamente com uma frente fria no fim de semana. "Mas na segunda-feira se desprendeu dessa frente fria e começou a se movimentar do mar em direção ao continente, com trajetória típica de furacão", explicou Estael Sias, meteorologista da Metsul, ao Estadão. Isso não significa que a tempestade vai se tornar um furacão. Em linhas gerais, o ciclone é um sistema de baixa pressão atmosférica em que o vento gira no sentido horário.

É um fenômeno muito abrangente na escala de centenas de quilômetros, ou seja, pode ter o tamanho de um estado, bem diferente dos tornados, que são pontuais, podem ter ventos de mais de 400 km/h e são visíveis a olho nu. Já os ciclones são vistos em sua totalidade geralmente em imagens do espaço, de satélites.

De acordo com a Metsul, a principal característica do ciclone são os ventos fortes. A previsão indicava que a tempestade atingiria o Rio Grande do Sul nesta terça-feira, 17, e poderia provocar ventos de até 100 km/h.

Depois de atingir as regiões gaúchas, a expectativa é que o ciclone se desloque em direção a Santa Catarina e Paraná. No entanto, de acordo com o Instituto Meteorológico Simepar, o sistema não deve atingir significativamente os setores paranaenses. O principal impacto deve ser a formação de ventos noturnos, o que deve aumentar a chance de geada negra na área rural do estado.

O meteorologista Lizandro Jacóbsen, do Simepar, explicou que o ciclone deve subir paralelo à costa até o estado de Santa Catarina. "No Paraná, o impacto é essa situação de ventos mais constantes de vento noturno, mantendo a sensação de frio bem rigoroso. As projeções apontam que, por aqui, os ventos não devem passar dos 60 km/h, nem na área com divisa com o estado de Santa Catarina. Mas, esses ventos intensificam a possibilidade de geada negra nas regiões", disse.

A projeção apontou que, após passar por Santa Catarina, o sistema deve se direcionar mais ao Oceano Atlântico. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), apenas o litoral paranaense está sob alerta de risco de vendavais. O aviso publicado nesta quarta-feira vale até às 10h desta quinta-feira, 19, e chama a atenção para possibilidade de ventos entre 60 km/h e 100 km/h.

Foto: Reprodução/Inmet


A expressão "Yakecan" significa "o som do céu" em tupi-guarani. Até a noite desta quarta-feira, 18, a tempestade subtropical poderá se intensificar e ser classificada como tempestade tropical, quando as rajadas de vento poderão superar os 110 km/h, do extremo sul e leste do Rio Grande do Sul ao litoral sul de Santa Catarina.

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