O filme é dirigido por Sam Raimi. E qualquer um que conheça sua filmografia irá reconhecer seu estilo. Não só nas cenas de ação, mas em algumas poucas góticas, e para se impressionar com zumbis e outros seres assustadores. Com isso, a direção de arte, a trilha de Danny Elfman impressionam. Mas, como sempre, o problema fica com o roteiro. O filme é mais sério do que é normal na Marvel. O roteiro é cheio de idas e vindas, que muita gente não envolvida com o universo Marvel poderá ter dificuldade de entender. O mesmo se aplica àqueles que não assistiram WandaVision (Disney Plus).
Mas é claro que há muita gente que quer ver o filme por causa das participações especiais. Muito foi escrito sobre isso, sobre quem poderia aparecer. Há personagens conhecidos, alguns de outros universos. Há outros, sob o comando de novos intérpretes. E há ainda gente que ainda não conhecemos, mas que é bem famosa. Para quem busca as participações especiais, é um prato cheio. Cheguei a aplaudir quando uma delas apareceu. Outra, que não faz a menor diferença na história, é feita por Bruce Campbell, de Evil Dead. Ele faz uma ponta divertidíssima, com duas sequências – que têm referências a filmes de Sam Raimi.
O elenco vale qualquer coisa. Benedict Cumberbatch é sempre ótimo, Benedict Wong é divertido. Fiquei muito feliz de ver a volta de Rachel McAdams como Christine. E ainda em cenas de ação. Gostaria de ver um filme centrado nela virando alguma super-heroína. E claro, Elizabeth Olsen, que é sempre perfeita em tudo o que faz. Sua Wanda tem todas as nuances que ela já tinha mostrado em WandaVision – e mais
Doutor Estranho no Multiverso da Loucura tem duas cenas pós-créditos. A final é uma bobagem divertida. Mas a do meio tem a chegada de alguém novo (aplaudi de novo) que parece que será bem importante na história. No fim, o filme não é um daqueles apaixonantes, mas me deu momentos de boa diversão!
Eliane Munhoz
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