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Estudos ligam infecção por Covid-19 a risco maior de diabetes

Por Isto É Dinheiro

29/03/2022 às 03:15:47 - Atualizado hĂĄ
Isto É Dinheiro
"Eu tomo meu nĂ­vel de açĂșcar no sangue todas as manhãs e, mesmo com dois tipos diferentes de medicamentos, estĂĄ em todo lugar", disse Hobbs, 36 anos. Dois anos após o inĂ­cio da pandemia, cientistas e médicos estão mudando sua atenção para as consequĂȘncias a longo prazo de uma infecção por Covid-19, denominada "long Covid". Estudos recentes adicionam o diabetes à lista de possĂ­veis resultados longos do Covid.+ Brasil registra mais de 75 milhões de pessoas com a dose de reforço contra covidOs especialistas sabem que as pessoas com diabetes correm maior risco de infecção grave por Covid-19, mas agora, uma nova conexão estĂĄ se desvendando – uma em que uma infecção por Covid-19 pode levar a um risco maior de diabetes.

Um estudo publicado este mĂȘs analisou pessoas que tiveram infecções leves por Covid-19 na Alemanha e descobriu que elas eram 28% mais propensas a ter um novo diagnóstico de diabetes tipo 2 em comparação com pessoas que nunca foram infectadas.

Um estudo nos Estados Unidos também encontrou um aumento na taxa de incidĂȘncia de diabetes em pessoas que se recuperaram do Covid-19: um aumento de 40% no risco pelo menos um ano após a infecção. Os pesquisadores estimam que cerca de 2 em cada 100 pessoas infectadas com Covid-19 terão um novo diagnóstico de diabetes. Este estudo com sede nos EUA , publicado na semana passada na revista médica The Lancet, também descobriu que, mesmo entre pessoas que tinham baixo ou nenhum fator de risco para diabetes, a infecção por Covid-19 levou a um aumento de 38% no risco de diabetes posteriormente.

Quanto mais grave a infecção por coronavĂ­rus de alguém, maior o risco de diabetes. Para as pessoas que foram tratadas na UTI, o risco de diabetes saltou 276%. Essa conexão pode estar relacionada aos esteróides que alguns pacientes recebem enquanto recebem cuidados agudos em um ambiente hospitalar, o que pode aumentar os nĂ­veis de açĂșcar no sangue.

"Isso não é diabetes por um mĂȘs ou dois após a recuperação. Isso é por um ano, e certamente estĂĄ acontecendo em pessoas que não estão hospitalizadas", disse o pesquisador principal Dr. Ziyad Al-Aly, chefe de pesquisa e desenvolvimento do VA. St. Louis Health Care System e epidemiologista clĂ­nico na Universidade de Washington em St. Louis.

Esse estudo usou os bancos de dados nacionais do Departamento de Assuntos de Veteranos dos EUA para acompanhar mais de 180.000 pessoas depois que contraĂ­ram o Covid-19. A equipe de pesquisa comparou os resultados desse grupo com os resultados de um grupo de controle de mais de 4 milhões de pessoas antes da pandemia, juntamente com outro grupo de mais de 4 milhões de pessoas durante a pandemia que não contraĂ­ram o Covid-19.

Em crianças, o risco geral de diabetes recém-diagnosticado é ainda pior. Um relatório dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA publicado em janeiro descobriu que as crianças tinham mais de 2,5 vezes mais chances de serem diagnosticadas com diabetes após uma infecção por Covid-19 do que aquelas que nunca foram infectadas mais de um mĂȘs após a infecção.

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