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Paraná

Municípios da Comcam decretam situação de emergência por causa da seca


Foto: Ilustrativa/Seab

No final de janeiro o Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, vai consolidar os dados sobre a safra agrícola. Será possível ter uma ideia das perdas provocadas pela crise hídrica no Paraná.

A estimativa é de quebra de 37% na soja, 34% no milho e 39% no feijão da primeira safra. Prejuízos na casa dos R$ 24 bilhões. 

O Governo do Estado decretou estado de emergência hídrica. O secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, diz que a crise hídrica já dura dois anos. 

“Nóes estamos enfrentando uma profunda crise hídrica há muitos meses, há cerca de dois anos, talvez a maior da nossa história recente, do último século pelo menos. Essa crise fez a gente perder muita produção em 2021 […]. Tínhamos a expectativa de recuperar esse prejuízo na última safra 21/22 cheia, ela começou a ser instalada na forma de quadra, foi bem instalada, com boas condições mas, lamentavelmente, o quadro de La Niña […] fez a gente perder grande parte do esforço de produção”, explica Ortigara.

Na região de Campo Mourão, vários municípios decretaram estado de calamidade por causa da seca. As lavouras estão secando e os animais estão ficando sem água e sem pastagens.

O decreto estadual e os decretos municipais permitem que os agricultores renegociem dívidas com fornecedores. O mais urgente é garantir abastecimento de água para animais, para humanos e  para a produção.

O presidente da Comunidade dos Municípios da Região de Campo Mourão (Comcam) e prefeito de Araruna, Leandro Oliveira, diz que a perda na soja será praticamente total.

“A soja se não perdeu tudo vai perder quase tudo, Araruna mesmo já decretou desde novembro estado de calamidade por conta da seca. Todos os municípios da Comcam vão estar fazendo esse decreto e a Comcam também vai estar decretando, porém o Estado já decretou. Esse decreto ajuda os agricultores, ajuda na captação de recursos, porque com uma estiagem grande, uma cidade que depende da agricultura, a gente pode estar recebendo recurso junto ao governo estadual e federal”, afirma Oliveira.

Ouça a reportagem completa na CBN Maringá.

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