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Ensino

Superação e alívio marcam a primeira formatura presencial desde o início da pandemia


Caso da médica Camila Stringuetta Gallo, de apenas 23 anos. Ela resumiu que os estudos durante a pandemia exigiram coragem. Parte das aulas práticas foram realizadas quando os estudantes ainda não estavam vacinados e a população brasileira se surpreendia a cada dia com a quantidade de infectados e mortos pela Covid-19. No meio deste desafio, Camila perdeu o avô, de 78 anos, uma das vítimas da pandemia. Visivelmente emocionada, ela contou que a formatura reunia um sentimento de emoção, lembrança e saudade.

Já a fisioterapeuta Vitória Gonçalves compareceu à cerimônia de formatura acompanhada da mãe, Marcelei Gonçalves, cadeirante. As duas não escondiam a alegria da conquista, em plena pandemia. A concluinte pretende trabalhar de imediato aproveitando a abrangência que a área da fisioterapia ganhou nestes últimos anos em hospitais, clínicas e até no atendimento individual de pacientes em residência.

Recém-formada, a fisioterapeuta Vitória Gonçalves festeja a conquista junto da mãe, Marcelei Gonçalves.

Repercussão

Em seu discurso, o reitor da UEL, Sérgio de Carvalho, lembrou o juramento dos formandos que enaltece a ética profissional e o compromisso dos novos profissionais com os princípios profissionais e a construção de uma sociedade mais igualitária. “Gostaria de reforçar a estes jovens para serem fiéis aos princípios éticos evocados nesta cerimônia”, ressaltou ele. O reitor lembrou ainda do trabalho de toda a comunidade universitária durante a pandemia do novo coronavírus.

Além do atendimento referenciado prestado pelo Hospital Universitário (HU/UEL), dos milhares de testes realizados no Centro de Ciências da Saúde (CCS), a UEL foi responsável por centenas de pesquisas, serviços e atividades de extensão em benefício da comunidade. “Foi uma demonstração de honra de toda a Instituição”, resumiu o reitor.

Para a Pró-reitora de Graduação, professora Marta Favaro, estudantes e professores foam resistentes no enfrentamento dos impactos da pandemia. Ela ressaltou que, quase 20 meses, o processo de atividade acadêmica envolvendo mais de 13 mil estudantes de graduação exigiu logística, organização e o envolvimento de todas as instâncias da Universidade. “Estamos hoje celebrando um processo de formação e para nós é uma alegria, após esta reconstrução, termos aprendido a fazer diferente. É uma vitória da esperança”, frisou a pró-reitora.

Solenidade foi conduzida pelo reitor da UEL, Sérgio Carvalho, e contou a presença de membros do Conselho Universitário.

O Perobal

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