A epidemiologista e ex-coordenadora do PNI, Carla Domingues, pontuou que a vacina ajudou na diminuição de casos graves e mortes. Porém, segundo ela, no cenário atual, com o avanço da vacinação e sem aplicação da dose de reforço, o uso da Coronavac acaba ficando limitado.
“Se tivéssemos registro para utilizar nas crianças, acredito que teríamos uma ótima vacina. Sabemos que vacinas inativadas são muito importantes pra utilização no público infantil. Seria um avanço na vacinação, principalmente das crianças de dois a cinco anos”, explicou Domingues.
Com isso, o gerente geral de medicamentos da Anvisa, Gustavo Mendes, argumentou que a vacina ainda não foi autorizada para aplicação em crianças pela ausência de documentos complementares e mais assertiivos. Um deles é o estudo de imunogenicidade, o qual deveria ter sido apresentado em janeiro. Só que o prazo já foi prorrogado para março, e agora está previsto para janeiro do ano que vem.
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“É um estudo em que se acompanha ao longo do tempo o que a gente chama de titulação de anticorpos. Para crianças, está faltando apresentar um estudo com relevância estatística e significativa, mostrando que realmente há um resultado que demonstre proteção pra essa população”, concluiu Mendes.
Fonte: O Globo
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