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Polícia

Família de Renata Muggiati quer cassação do registro de médico acusado de matar fisiculturista


(Foto: reprodução)

Os advogados da família da fisiculturista Renata Muggiati, morta em 2015 em Curitiba, vão pedir a cassação do registro profissional de Raphael Suss Marques, acusado pelo crime. A ação, anunciada ontem (quinta-feira, 14), terá como base as investigações sobre a morte de Renata, os documentos do processo, relatos que a atleta fez a pessoas próximas no período em que se relacionou com Suss Marques, de amigos e de parentes da fisiculturista.

Os advogados afirmam que Suss Marques abusou do conhecimento de médico para prejudicar a então namorada, impondo à Renata sofrimento físico e emocional, além de ter ignorado princípios éticos da relação entre médico e paciente.

A irmã de Renata, Thereza Cristina Gabriel, afirma que Raphael, como médico, realizava procedimentos que não são permitidos.

Renata morreu no dia 12 de setembro de 2015. Ela estava no 31º andar de um prédio no Centro da capital, no apartamento do namorado. O médico Raphael Suss Marques é acusado de asfixiar e depois jogar o corpo da atleta pela janela do apartamento.

A defesa da família acredita ainda que há provas de que Suss Marques se aproveitou da fragilidade de Renata para exercer dominação sobre ela, inclusive prescrevendo medicações e tratamentos não recomendados e que, com essa postura, cometeu infrações graves.

Renata e Raphael se relacionaram durante onze meses. Testemunhas ouvidas durante as investigações e na fase de instrução do processo relataram episódios em que o médico ameaçou e agrediu fisicamente a companheira. Os amigos disseram também que, durante o namoro, ela se afastou da vida social, do trabalho e das competições, perdeu peso e aparentava sofrimento emocional. Raphael Suss Marques está preso, e a Justiça determinou que ele vá a júri popular sob a acusação de homicídio qualificado, por motivo torpe, meio cruel e feminicídio.

No entanto, ainda não há data definida para o julgamento. A defesa do médico diz que o processo corre sob sigilo e não há qualquer prova que sustente a versão apresentada pelos advogados da família de Renata Muggiati.



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