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Indígenas

Profissionais enfrentam desafios na prevenção e combate ao suicídio entre indígenas


Ações para ajudar

O CIR contratou pela primeira vez um psicólogo para trabalhar com a conscientização e a prevenção a problemas além do suicídio. São casos como gravidez na adolescência, violência doméstica e estupro. A psicóloga Iterniza Pereira André Macuxi relata que, com a pandemia da Covid-19, não foi possível realizar atividades coletivas como oficinas, seminários e palestras.

“Eu atuo especificamente com as comunidades indígenas de Roraima, como os Macuxi, Wapichana, Yanomami. Faço atendimentos presenciais e online; viajo para as comunidades para oferecer assistência psicológica”, explica Iterniza.

Na opinião da psicóloga, faltam políticas públicas com um olhar mais direcionado para este drama e um auxílio para as próprias populações que precisam lidar com esta questão do suicídio, visto em muitas sociedades como um tabu.

Mesmo com a existência dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs) que trabalham na assistência de saúde para os povos originários, a especialista avalia que também falta uma maior capacitação dos profissionais para realizar um trabalho com ética. “Trabalhar com a comunidade indígena requer paciência e respeito, são muitas pessoas que necessitam de atendimento”, finaliza.

Ações do Ministério da Saúde

De acordo com informações preliminares do Ministério da Saúde, por meio da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), de 2020 até setembro de 2021, indígenas da região Norte, que compreende os DSEI do Alto Rio Negro, Alto Solimões, Leste de Roraima e Yanomami, receberam mais de 34 mil ações de saúde mental. Entre essas ações estão os atendimentos individuais e familiares; visitas domiciliares; grupos de saúde mental e bem viver e ações participativas.

Desde 2020, a Sesai ampliou o número de profissionais de saúde mental que desenvolvem ações nas aldeias indígenas e qualificou mais de 583 profissionais das Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena (EMSI). Atualmente, são quase 100 profissionais de psicologia que realizam apoio e assistência direta aos indígenas e às equipes de saúde no manejo de transtornos mentais, problemas relacionados ao uso de álcool e outras drogas, e ações de prevenção ao suicídio.

Revista Cenarium

Sociedade Indígenas Saúde Suicídio

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