A negação do MP foi em resposta a um pedido de revogação da prisão que foi feito pela defesa de Cassiane. A resposta foi anexada ao processo enviado aos advogados da suspeita.
Segundo o órgão, a prisão preventiva de Cassiane foi fundamentada em questões legais já que a suspeita – na visão dos promotores – não pretendia colaborar com as investigações.
O MP ainda acrescenta dizendo que o eventual trauma psicológico sofrido por Cassiane não pode ser motivo para que ela não colabore com as investigações. Com isso, a prisão preventiva deve ser mantida em razão da gravidade do caso.
Cassiane estava em uma carceragem feminina de Curitiba e foi transferida recentemente para um presídio em Rio Branco do Sul, na Região Metropolitana. Ela é suspeita de atropelar o motorista Mozart Martins e sair sem prestar socorro.
A suspeita se apresentou à delegacia apenas 5 dias depois do acidente com o motoboy. No local, ela permaneceu em silêncio. Cassiane pode responder por até 3 crimes: tentativa de homicídio, omissão de socorro e fuga do local do acidente. Segundo testemunhas, ela dirigia em alta velocidade antes de bater no motoboy. Além disso, estava sob efeito de bebida alcoólica.
O delegado do caso tem até 26 de junho para concluir o inquérito. O pedido da revogação da prisão de Cassiane agora será avaliado por um juiz.
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