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Profissão indispensável, o farmacêutico é responsável pela saúde da população e é uma carreira com alto índice de empregabilidade; docente da FPP lista razões para optar pelo curso A graduação em Farmácia é uma opção que traz inúmeras oportunidades de carreira. Podendo variar desde a atuação no Sistema Único de Saúde (SUS) – passando pela gestão de insumos ao acompanhamento farmacoterapêutico do paciente à beira-leito – assim como a exercer cargos de autoridade nos casos de responsabilidade técnica. Por fim, é possível até mesmo ser pesquisador pleno em instituições de pesquisas nacionais ou internacionais. Uma gama imensa de possibilidades que, invariavelmente, despertam o interesse dos estudantes que buscam entrar na área da saúde.Atualmente, as especialidades farmacêuticas são agrupadas em dez linhas de atuação: alimentos; análises clínico-laboratoriais; educação; farmácia; farmácia hospitalar e clínica; farmácia industrial; gestão; práticas integrativas e complementares; saúde pública e toxicologia. O interessante é que, dentre essas linhas de atuação, permeiam 135 especialidades possíveis de serem exercidas pelo farmacêutico e que são contempladas pelas Resoluções do Conselho Federal de Farmácia (CFF).FreepikComo o farmacêutico é um profissional da área da saúde essencial, as especialidades continuam em expansão. Algumas reconhecidas nos últimos anos incluem a Perfusão sanguínea (Resolução nº 624/2016); Saúde estética (Resoluções nº 573/2013, 616/2015 e 645/2017) e Vacinação (Resolução nº 654/2018).“Eu costumo dizer que o farmacêutico está longe de ser aquele profissional de jaleco e crachá, limitado a um estabelecimento comercial ou hospitalar, que se formou para saber tudo sobre 'remédio'. Muitos desconhecem, mas o curso de graduação em farmácia traz consigo inúmeras possibilidades de aprendizagem que diplomará seus egressos para uma extensa gama de atuação profissional”, avalia a Prof.ª Francelise Bridi Cavassin (CRF 15965), docente da Faculdades Pequeno Príncipe.A docente dá um relato pessoal do que a motivou a entrar na profissão: ao longo dos quase 20 anos de formação, percorreu uma “trajetória incrível” na área hospitalar, internacional (em organizações de ajuda humanitária), docência e pesquisa. “Minha vida dedicada à Farmácia não teve espaço para rotina e acomodação”, destaca. “Sigo em constante busca pela melhoria no âmbito do ensino, da pesquisa e do cuidado à população. Podemos fazer muito ao escolher a carreira farmacêutica”.FPP tem mais de 15 anos dedicados ao ensino da saúdeA Faculdades Pequeno Príncipe (FPP) está preparada para oferecer excelência em ensino superior. São mais de 15 anos dedicados ao ensino da saúde e este é um grande diferencial. Em 2009, ano de avaliação de recadastramento institucional, o MEC chancelou o reconhecimento da FPP e a faculdade teve a nota máxima, 5.Farmácia na FPP tem ótica humanistaO curso de Farmácia da Faculdades Pequeno Príncipe tem como objetivo formar farmacêuticos numa perspectiva humanista, com capacidade crítica e reflexiva para o exercício de atividades em todo o âmbito profissional. Conta com infraestrutura e laboratórios equipados onde os estudantes têm a oportunidade de praticar as diversas áreas como a realização de exames laboratoriais, preparo de produtos cosméticos, análises toxicológicas e muito mais.“Outro diferencial do curso é o uso de metodologias ativas durante a formação acadêmica. Dinamismo, raciocínio clínico e interatividade fazem parte dos dez períodos da graduação”, conta Francelise.Docentes farmacêuticos experientes compartilham seus conhecimentos numa proposta inovadora de Integração Extensão-Comunidade (IEC) onde acompanham a inserção do estudante desde o 1º período junto à população, inclusive em cenários de prática do SUS. Os estágios curriculares iniciam no 3º período permitindo que o acadêmico desenvolva habilidades e capacidades até concluir sua formação, estando pronto para enfrentar o mercado de trabalho e se tornar um profissional de sucesso. 5 Razões para cursar Farmácia1. A profissão é indispensável para a saúde da populaçãoSendo o farmacêutico um profissional da área da saúde considerada essencial, esse é um ótimo motivo para investir no curso de Farmácia. A presença do profissional farmacêutico é obrigatória em inúmeros estabelecimentos como indústrias, laboratórios, farmácias comerciais e de manipulação, assim como em hospitais e outras áreas de grande importância para a saúde.A Organização Mundial de Saúde (OMS) preza pelo uso racional de medicamentos, que é quando pacientes recebem medicamentos apropriados para suas condições clínicas, em doses adequadas às suas necessidades individuais, por um período adequado e ao menor custo para si e para a comunidade.FreepikA FPP tem um Centro de Informação sobre Medicamentos (CIM). O projeto de extensão é exclusivo para estudantes de farmácia e seu principal objetivo é sanar dúvidas sobre medicamentos dos colaboradores da FPP. Os acadêmicos também criam conteúdo informativo sobre medicamentos disponibilizados para a comunidade institucional para promover seu uso racional. 2. Empregabilidade e constante ascensão do mercado farmacêuticoO mercado da indústria farmacêutica vem passando por um processo de internacionalização de suas operações, ou seja, as grandes multinacionais passaram a investir em outros países além de suas sedes centrais. Em 2019, a revista Forbes destacou que o setor estava entre os 10 mais lucrativos do mundo. Além disso, segundo um levantamento realizado pela empresa IQVIA, o Brasil é o 6º maior mercado farmacêutico do mundo, atrás dos Estados Unidos, China, Japão, Alemanha e da França.“Isso significa que existe uma enorme necessidade de farmacêuticos qualificados para lidar com os avanços tecnológicos e expansão dessa área industrial”, avalia Francelise.Outra área de vasta empregabilidade é o mercado dos "pets", que está em contínua expansão. Farmácias de manipulação veterinária, centros de pesquisa e de desenvolvimento de produtos – e a própria indústria de insumos e correlatos veterinários – são campos muito promissores para seguir carreira.FreepikNa FPP, a área de indústria é bastante enfatizada e abordada em diversos momentos da formação. Os estudantes aprendem e têm contato na prática com os setores de controle de qualidade, tecnologia de medicamentos e alimentos, cosméticos, radiofármacos e gestão de projetos. 3. Ensino e PesquisaO setor farmacêutico é um dos que mais investe em pesquisa e desenvolvimento no mundo. E a pesquisa, principalmente aqui no Brasil, está muitas vezes vinculada à docência. Aliar sala de aula e projetos científicos promove integração, desenvolvimento e avanços na ciência.“Existe muita parceria entre universidades e iniciativas privadas. O farmacêutico é um profissional extremamente requisitado, justamente, pelo vasto conhecimento nas mais diversas áreas úteis e recorrentes de pesquisa como a de plantas medicinais, química farmacêutica e farmacologia. São essenciais para o desenvolvimento de novas possibilidades terapêuticas”, conta Francelise.Muitos cientistas, inventores e sábios que contribuíram para a humanidade eram farmacêuticos: um dele é o sueco Carl Wilhelm Scheele (1742 - 1786), considerado um dos cientistas-farmacêuticos que mais contribuiu com a ciência, com a descoberta de vários ácidos orgânicos.Vale citar o francês Ernest Furneau, que criou a moderna quimioterapia e Nicolas LeFevbre que inventou o termômetro clínico. Também o alemão Friedrich Wilhelm Adam Sertürner, que fez história com apenas 20 anos, ao isolar e extrair do ópio cristais de morfina, sendo o primeiro cientista a isolar e a identificar o ingrediente ativo associado a uma planta ou erva medicinal.“Outra curiosidade e que poucos sabem é que a famosa bebida Coca-Cola foi descoberta por um farmacêutico”, relembra Francelise. “O ano era 1886, e o americano John Pemberton, na busca pela cura da dor de cabeça, inventou uma mistura líquida de cor caramelo, que mesclada à água gasosa, era vendida em sua farmácia como "tônico para o cérebro"”.FreepikBrasileiros também ficaram conhecidos mundialmente por suas descobertas. É o caso de Cândido Fontoura, que criou em 1911 o tradicional fortificante e antianêmico Biotônico Fontoura e, mais recentemente, professor Célio Silva, que nos anos 1990 foi responsável por desenvolver uma vacina de DNA contra a tuberculose.A FPP faz parte do Complexo Pequeno Príncipe, que integra o Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe e o Hospital Pequeno Príncipe. Os trabalhos desenvolvidos na unidade de pesquisa contam com a estreita participação dos profissionais do hospital e da faculdade.“A atuação conjunta tem proporcionado ganhos a todos os envolvidos, criando um círculo virtuoso em que a pesquisa alimenta o ensino e se reflete na assistência. Os acadêmicos do curso de Farmácia fazem parte desse universo, participando de projetos de extensão, de ensino e de iniciação científica, se beneficiando de toda a estrutura disponibilizada pelo Complexo”, destaca Francelise. 4. Possibilidade de atuação internacional e em outros contextosComo já foi mencionado, as fronteiras para o profissional farmacêutico parecem ficar pequenas mediante tantas possibilidades. E atuar fora do Brasil é uma delas, afinal, já sabemos que a indústria e a pesquisa permitem isso.Mas existe um outro cenário em que o farmacêutico pode seguir carreira: é o caso das Organizações Internacionais de Ajuda Humanitária, que estruturam projetos de emergência em diversos países no mundo mediante crises sanitárias.“Eu mesma já tive a oportunidade de trabalhar para uma delas e morei por meses e até anos em outros países como Índia, Serra Leoa na África e outros no Oriente Médio”, conta Francelise. “Os hospitais e centros de distribuição contam com o farmacêutico para poder realizar suas atividades médicas e posso dizer que tais experiências são transformadoras”.Um contexto que também é válido ressaltar são as forças armadas. Há concursos e processos seletivos para a carreira de farmacêuticos no Exército, na Marinha e na Aeronáutica. Outras entidades internacionais como a Organização das Nações Unidas, a Cruz Vermelha Internacional e a Organização Mundial da Saúde abrem vagas em suas sedes operacionais internacionais com possibilidades de contratação. “Para isso, muito preparo e um currículo impecável tornam o candidato possível de concorrência”, ressalta Francelise. 5. Visibilidade da profissão na atual pandemia da COVID-19A atual pandemia do novo coronavírus trouxe muitos desafios para a área da saúde e, com eles, a busca pela ciência de ponta e tecnologias capazes de acelerar o processo de controle da doença.“Mais uma vez, o farmacêutico se insere nesse contexto e tem trazido contribuições inigualáveis no campo de rastreamento em saúde e da testagem rápida para a detecção do vírus com eficiência, biossegurança e segurança ocupacional e do paciente”, pondera Francelise.Além disso, desde 2018 o farmacêutico está habilitado para trabalhar na especialidade de vacinação, área que vem ganhando cada vez mais espaço e que chegou para ficar. Muitos farmacêuticos têm se destacado pelo engajamento no combate ao coronavírus em estudos e descobertas que envolvem vacinas, imunobiológicos, testes diagnósticos e tantos outros domínios.