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Sérgio Mamberti morre aos 82 anos

Por Olhar Digital

03/09/2021 às 09:11:24 - Atualizado há

O ator Sérgio Mamberti, que marcou a infância de algumas gerações como o Dr. Victor, da série "Castelo Rá-Tim-Bum", da TV Cultura, morreu na madrugada desta sexta-feira (3). Mamberti tinha 82 anos e uma sólida carreira de mais de 50 anos, no cinema, na televisão e no teatro.

O artista estava internado em um dos hospitais da rede Prevent Sênior, em São Paulo, há cerca de um mês, com uma infecção nos pulmões. Sérgio Mamberti estava intubado e morreu em decorrência de falência múltipla dos órgãos. Mamberti não foi vítima da Covid-19.

Atuação política

Além de ator, Sérgio Mamberti também foi um prestigiado produtor teatral e ocupou alguns cargos no extinto Ministério da Cultura. Entre 2003 e 2013, o ator foi secretário de Música e Artes Cênicas, secretário da Identidade e da Diversidade Cultural e presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte).

Mamberti também foi secretário de Políticas Culturais e chegou a ocupar até mesmo o posto de ministro interino da Cultura em três ocasiões. Em 2013, o artista deixou o Ministério da Cultura para se dedicar novamente ao teatro.

Carreira extensa

Sérgio Mamberti e Rita Batata na peça
Peça "O Ovo de Ouro" foi o último trabalho de Sérgio Mamberti no teatro. Crédito: Leekyung Kim/Divulgação


Ao todo, Sérgio Mamberti participou de 36 filmes, 36 novelas e em torno de 80 peças de teatro, entre essas obras, Mamberti produziu 20. Além do Dr. Victor, o ator também interpretou o mordomo Eugênio da novela "Vale Tudo" e o Conselheiro Matheus da série brasileira da Netflix 3%.

Seu último trabalho na TV foi a série "Eu, Ela e Um Milhão de Seguidores", do canal de TV por assinatura Multishow. No cinema, ele está no elenco de "O P

Sérgio Mamberti foi casado por duas vezes, entre 1964 e 1980 com Vivian Mahr, com quem teve seus três filhos: Duda, Fabrício e Carlos. Vivian morreu em 1980. O segundo casamento de Mamberti, com Ednaldo Torquato, durou 37 anos, até a morte do companheiro, em 2019.

Via: Folha de S. Paulo e G1


Fonte: Olhar Digital
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