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"Resort de luxo" de Peixão era palco de "festinhas" e reuniões do TCP

O "resort" de luxo do traficante Álvaro Malaquias Santa Rosa, o “Peixão”, que foi demolido pela polícia do Rio de Janeiro na última terça-feira (11), servia como local para festas e reuniões de traficantes do Terceiro Comando Puro (TCP), de acordo com o delegado André Neves, diretor do departamento-geral de polícia especializada do Rio de Janeiro.


Foto: CNN Brasil

O "resort" de luxo do traficante Álvaro Malaquias Santa Rosa, o “Peixão”, que foi demolido pela polícia do Rio de Janeiro na última terça-feira (11), servia como local para festas e reuniões de traficantes do Terceiro Comando Puro (TCP), de acordo com o delegado André Neves, diretor do departamento-geral de polícia especializada do Rio de Janeiro.

Em entrevista à CNN o delegado afirmou que o espaço funcionava com diversas irregularidades, incluindo ligações clandestinas de luz e água. Localizado no Complexo de Israel, na zona Norte do Rio, a mansão foi construída irregularmente em uma área de preservação ambiental, segundo a investigação policial.

A casa contava com um grande lago artificial e uma academia totalmente equipada. A polícia conseguiu chegar ao local e apreendeu equipamentos de academia. Neste sábado (15), André Neves também afirmou que "não há dúvida que ele (Peixão) será preso".

Veja vídeo da demolição:

Quem é Peixão

Álvaro Malaquias Santa Rosa, conhecido no mundo do crime como Peixão, é apontado como o líder do tráfico de drogas no Complexo de Israel.

Peixão é descrito pela polícia como um criminoso extremamente violento e que tem como característica torturar os inimigos antes de matá-los. Álvaro é apontado ainda como chefe da facção Terceiro Comando Puro (TCP).

Evangélico, ele teria escolhido o nome "Complexo de Israel" para a região e mandado espalhar estrelas de Davi, um símbolo judaico, pelas comunidades do complexo. Na terça-feira, Policiais militares do Comando de Operações Especiais (COE) retiraram o símbolo da comunidade.

Na última terça-feira, um homem suspeito de ser "armeiro" da quadrilha do traficante foi preso pela Polícia Federal. Ele era responsável por selecionar, comprar, contrabandear e fornecer equipamentos como fuzis, bloqueadores de sinais, comunicadores de longa distância e drones ao líder da referida facção criminosa.

CNN Brasil

Rio De Janeiro -agencia-cnn- Polícia Civil Traficantes

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