O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), descreveu a democracia como um “princípio básico” e “inegociável” ao comentar os 40 anos da redemocratização no Brasil, celebrados neste sábado (15).
Relembrando o dia 15 de março de 1985, quando José Sarney tomou posse como vice-presidente para ser, ainda interino, o primeiro presidente civil depois de 21 anos de ditadura militar, Hugo falou sobre sua própria responsabilidade enquanto parlamentar.
“Nasci depois desse marco. Carrego a responsabilidade de representar uma geração que tem a democracia como um princípio básico”, escreveu em sua conta no X.
“Podemos celebrar, mas nunca esquecer: a democracia é um bem inegociável. Seguirei usando a carta magna como uma bússola na defesa do Brasil e dos brasileiros”, completou.
Durante a ditadura, o Congresso Nacional foi fechado três vezes. Na Câmara, 173 deputados tiveram seus mandatos cassados pelo regime militar.
A eleição de Tancredo Neves, que não chegou a assumir o cargo devido a progressão da doença que resultou em sua morte, e José Sarney em 1985 consagrou, então, o início do processo que culminaria no período democrático mais duradouro da história republicana brasileira. De lá para cá, o país não vivenciou em mais nenhuma ocasião um estado de exceção.
Veja os períodos de estado de exceção no Brasil desde a Proclamação da República, em 1889:
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