No último domingo, 4 de agosto, um médico de origem italiana foi preso em Maringá, Paraná, sob a acusação de importunação sexual durante uma partida de futebol entre Maringá FC e Novo Hamburgo, válida pela Série D do Campeonato Brasileiro. O incidente ocorreu no Estádio Willie Davids, onde o médico foi acusado de assediar uma mulher de 28 anos que estava fantasiada como mascote de uma empresa durante o evento.
Segundo relatos, o médico, que é cirurgião plástico, teria pedido para tirar uma foto com a mascote e, ao se aproximar, passou a mão em suas partes íntimas. Testemunhas que estavam próximas à cena chamaram a Polícia Militar, que prontamente efetuou a prisão em flagrante do acusado. Na delegacia, o médico negou as acusações, alegando que houve um mal-entendido.
Na audiência de custódia, realizada na terça-feira, 6 de agosto, a fiança inicialmente fixada em R$ 50 mil foi reduzida para R$ 25 mil. Após o pagamento, o médico foi liberado para responder ao processo em liberdade.
O Maringá FC emitiu uma nota de repúdio ao ato de importunação sexual, reforçando seu compromisso com a segurança dos torcedores e destacando a importância do protocolo "Não é Não", que visa combater a violência e o assédio no ambiente esportivo. O clube está em parceria com o Ministério Público, a Federação Paranaense e outros clubes para implementar medidas de prevenção e apoio às vítimas.
O protocolo "Não é Não" já está em fase inicial de implementação e tem como objetivo treinar as instituições envolvidas para garantir um ambiente seguro nos estádios. As atividades de treinamento estão programadas para ocorrer entre os dias 12 de agosto e 13 de setembro.