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Política

Governador Cláudio Castro é Indiciado pela Polícia Federal por Corrupção Passiva e Peculato

Investigação Aponta Supostos Desvios de Recursos em Programas Governamentais Durante Mandatos Anteriores


Reprodução

A Polícia Federal indiciou o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), por corrupção passiva e peculato. A investigação se refere a supostos desvios de recursos em programas governamentais no período em que Castro era vereador e vice-governador do Rio de Janeiro. O pedido de indiciamento foi encaminhado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e cabe agora à Procuradoria-Geral da República (PGR) decidir se apresentará uma denúncia, solicitará mais diligências ou arquivará o caso.

Investigação e Acusações

O relatório final das investigações, revelado pelo portal Uol e confirmado pelo GLOBO, aponta que Castro teria recebido aproximadamente R$ 400 mil em pagamentos indevidos entre 2017 e 2019. Os valores foram supostamente recebidos em dinheiro vivo em diversas ocasiões, incluindo em casa, no estacionamento de um shopping e na sede de uma empresa com contratos com o estado. Além disso, ele teria sacado propina durante uma viagem aos Estados Unidos.

Programas Envolvidos

As supostas irregularidades ocorreram durante a execução dos projetos sociais Novo Olhar, Rio Cidadão, Agente Social e Qualimóvel. Segundo a PF, uma organização criminosa teria se infiltrado nos setores públicos assistenciais do estado, obtendo vantagens econômicas e políticas indevidas ao direcionar a execução desses projetos para seus redutos eleitorais.

Operação Catarata

A investigação é um desdobramento da Operação Catarata, iniciada em 2019, que apurava fraudes na Fundação Leão XIII, responsável por políticas de assistência social no Rio de Janeiro. Testemunhos do delator Marcus Vinícius de Azevedo, ex-assessor de Castro, relataram repasses de propina ao político.

Defesa de Cláudio Castro

A defesa de Castro afirmou que pedirá a nulidade da investigação, alegando que as acusações são infundadas e baseadas em uma delação criminosa. Em nota, a assessoria de Castro destacou que ele confia na justiça e que todos os fatos serão esclarecidos no decorrer do processo legal.

Decisão da PGR

Com o relatório da PF encaminhado ao STJ, a Procuradoria-Geral da República deve agora decidir os próximos passos da investigação. O relator do caso, ministro Raul Araújo, destacou em sua decisão que Castro recebeu propina em dinheiro vivo em várias ocasiões e locais diferentes.



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