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Cannes2024

Lanthimos volta a examinar sociedade contemporânea com "Tipos de Gentileza"

O diretor grego Yorgos Lanthimos voltou a dissecar os males da sociedade contemporânea, como a solidão, o egoísmo e a manipulação, com “Tipos de Gentileza”, que estreou nesta quinta-feira (17) no Festival de Cannes, onde disputa a Palma de Ouro.


Foto: Chippu

O diretor grego Yorgos Lanthimos voltou a dissecar os males da sociedade contemporânea, como a solidão, o egoísmo e a manipulação, com “Tipos de Gentileza”, que estreou nesta quinta-feira (17) no Festival de Cannes, onde disputa a Palma de Ouro.

Lanthimos, de 50 anos, lançou há menos de um ano “Pobres Criaturas” com Emma Stone, Willem Dafoe e, em um papel menor, Margaret Qualley.

O filme foi um dos sucessos de 2023 e levou quatro estatuetas do Oscar em março, uma delas para Stone como melhor atriz.

Em “Tipos de Gentileza”, o trio de atores repete a parceria, ao lado de Jesse Plemons, Hong Chau, Joe Alwyin e Mamoudou Athie.

Trata-se de um filme sombrio, de 2 horas e 44 minutos, dividido em três capítulos sem relação entre si.

O primeiro conta a história de um homem que se nega a cometer um crime exigido por seu chefe. No segundo, um policial recebe sua esposa que havia desaparecido, mas suspeita que ela é outra pessoa. E o último aborda a obsessão de um casal em encontrar uma mulher com o poder de ressuscitar os mortos.

“Sempre tenho a sensação de que forçamos as coisas ao extremo. Mas muitas vezes essas coisas acabam realmente acontecendo. Às vezes a realidade é até mais louca do que o que você tenta criar”, explicou Lanthimos em entrevista à AFP.

Dotado de um humor ácido, “Tipos de Gentileza” foi filmado enquanto a equipe ainda nem havia finalizado completamente “Pobres Criaturas”, contou o cineasta.

O diálogo com Stone para desenvolver o material é estreito, disse Lanthimos. “Creio que estamos aprofundando cada vez mais nossa relação […], confiamos muito. E isso nos permite ser mais arriscados e ousados”, comentou.

Usar os mesmos intérpretes nos três episódios que compõem o filme, encarnando personagens absolutamente diferentes, acrescenta nuances, apontou: “Enriquece o capítulo seguinte e cria também uma espécie de consistência e continuidade”.

Mas a intenção do longa parece ser antes de tudo criar um incômodo no espectador, que acompanha personagens desamparados, que enfrentam escolhas angustiantes e situações absurdas.

Lanthimos já ganhou em Cannes o prêmio do júri na mostra Um Certo Olhar e prêmios de melhor roteiro por três de seus filmes.

jz/es/an/ic/am

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