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Justiça manda Tarcísio de Freitas reintegrar professor barrado em cota racial

O governo Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, deverá reintegrar um candidato que foi barrado da cota racial por não ser considerado pardo em um concurso público.

Por Da Redação

11/05/2024 às 05:37:44 - Atualizado há

O governo Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, deverá reintegrar um candidato que foi barrado da cota racial por não ser considerado pardo em um concurso público. A medida foi determinada pela Justiça paulista.

O candidato é professor de Biologia e disputou no ano passado um processo seletivo com o objetivo de ser contratado para atuar no ensino público paulista. O docente optou por concorrer pelo sistema de cotas raciais.

A comissão de heteroidentificação, no entanto, eliminou o candidato do concurso por considerar falsa a autodeclaração. A informação é da Folha de São Paulo.

Justiça

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Governo de São Paulo recorreu da decisão (Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

O professor, no processo aberto na Justiça, alegou que a decisão é totalmente contrária à realidade dos fatos. Segundo ele, a avaliação foi feita de modo telepresencial.

“O autor do processo jamais seria considerado socialmente como uma pessoa branca… Ele não é uma pessoa branca, e agiu com boa-fé em todas as etapas do concurso”, afirmou à Justiça o advogado Luiz Carlos Paranhos, que o representa.

A juíza Nandra da Silva Machado informou na sentença que as fotografias anexadas ao processo comprovam que o professor possui características de fenótipo pardo. “É equivocado o ato administrativo que o excluiu do certame”, afirmou.

O governo de São Paulo recorreu da decisão alegando que não há nenhuma prova cabal que indique ter havido erro na decisão da comissão. Segundo o governo, a comissão fez uma avaliação minuciosa, e que a decisão deve ser respeitada.

O estado de São Paulo defendeu ainda no processo que a independência da decisão administrativa seja respeitada, “não podendo a Justiça adentrar no mérito, sob pena de violação da separação dos poderes”. O recurso ainda não foi julgado.

 

Fonte: ICL Notícias
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