Curitiba debate ações de prevenção para mudanças climáticas

Curitiba realizou nesta semana mais uma reunião para debater ações de prevenção para mudanças climáticas. O encontro do 8º Fórum Curitiba Sobre Mudanças Climáticas foi feito na última quarta-feira (8). No fórum foi debatido sobre a situação do Rio Grande do Sul, o Plano de Adaptação e Mitigação das Mudanças Climáticas de Curitiba e também sobre alguns programas, como o projeto 100 mil árvores, o Família Folhas e a pirâmide solar da Caximba. O objetivo do encontro é avaliar, junto com a sociedade, as políticas públicas da cidade sobre o tema. O texto do PanClima foi feito em 2020 com base nos objetivos do Acordo de Paris e da Agenda de 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. Suas ações são de curto, médio e longo prazo e têm o objetivo de transformar a cidade neutra em emissões de poluentes e resiliente ao clima até 2050. De acordo com o documento, até 2050 alguns dos principais riscos climáticos na cidade são de inundação, alagamento, ondas de calor e deslizamento.

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O documento afirma que o as ondas de calor afetarão os bairros altamente urbanizados, como Centro, Alto da XV, Rebouças e Jardim Botânico. O risco de deslizamento é maior para o Pilarzinho, Abranches, Cachoeira e Santa Felicidade. Já em chuvas extremas, o perigo de alagamento é maior para Alto da XV, Centro e Bom Retiro. O geólogo Renato Lima explica que Curitiba já tem um certo cuidado climático, mas é preciso pensar nas legislações locais.

O ambientalista Caiê Alonso, da Rede Curitiba Climática (RECC), participou da reunião do fórum e acredita que o encontro foi uma forma de unir forças para ações práticas.

A reunião também contou com a presença de membros das secretarias da prefeitura, além de membros da população em geral. O próximo fórum que será debatido na cidade será no dia 19 de junho, às 10h.

Reportagem: Brenda Niewiorowski