A estudante Larissa Moraes de Carvalho, de 31 anos, vive há um ano em estado vegetativo depois de fazer uma cirurgia para corrigir a mandíbula e o maxilar.
A estudante Larissa Moraes de Carvalho, de 31 anos, vive há um ano em estado vegetativo depois de fazer uma cirurgia para corrigir a mandíbula e o maxilar.
A jovem é de Juiz de Fora (MG) e é aluna de medicina na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Em março do ano passado, ela foi passar por uma cirurgia ortognática. Após o procedimento, a estudante passou mal e teve uma parada cardiorrespiratória.
Em entrevista ao portal g1, a família de Larissa contou que a cirurgia era indicada para a jovem desde criança. Após a parada cardiorrespiratória, ela foi reanimada e ficou internada na Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora por um ano, até que há um mês Larissa foi transferida para tratamento domiciliar, onde permanece em estado vegetativo.
Em casa, a estudante precisa de tratamento 24 horas, como fisioterapia e fono. Ela é alimentada e medicada por sonda, além de precisar usar fraldas.
A família de Larissa denunciou o caso ao Ministério Público de Minas Gerais, que determinou que a Polícia Civil abrisse um inquérito para apurar o caso. O Conselho Regional de Medicina (CRM) também recebeu as denúncias.
A Santa Casa de Misericórdia, o médico responsável pela cirurgia e a médica anestesista são investigados.
Peritos particulares, contratados pela família, constaram possíveis falhas dos investigados, como falta de detalhes na descrição cirúrgica; preenchimento inadequado da ficha anestésica e da recuperação pós-anestésica; transporte inadequado da paciente dentro do hospital; assistência inadequada durante parada cardiorrespiratória.
Até o início de março, os gastos da família da jovem com o tratamento passavam de R$ 270 mil.
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